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Nome: Andrew Laeddis Gênero: Masculino Estado Civil: Viúvo Profissão: Ex combatente do exército Caso clínico: Segundo o manual DSM-V Andrew apresenta características de transtorno pós traumático (TEPT) e as principais causas foram o eventos traumáticos vivenciados pelo mesmo. Após voltar da guerra Andrew desenvolve alcoolismo, possível tentativa de fulga dos traumas vividos e não superados. Após a guerra Andrew segue a carreira de delegado. Em sua vida familiar ele é aparentemente ausente. Sua condição culminou no afastamento de sua família, a ponto de não perceber o que se passava. Sua esposa, Dolores, era maníaco-depressiva que passava por experiências intensas e eufóricas que contrastavam com sentimentos de grande tristeza e pensamentos suicidas. Durante um episódio depressivo, Dolores incendeia o apartamento da família e por isso mudam-se para a casa do lago. A situação se agrava e um dia, ao retornar do trabalho, Andrew encontra sua esposa em estado de confusão e aparente entorpecimento, e seus três filhos mortos, afogados no lago por Dolores. Em seguida, Andrew comete o crime que lhe levou a ser paciente da instituição: mata Dolores com um tiro. Vemos então que Andrew passa por muitos momentos traumáticos e de todas as maneiras sugeridas pelo DSM-V. Fazendo uma análise mais profunda do caso, vemos que o paciente desenvolveu um transtorno psicótico a partir de eventos traumáticos e de sua impossibilidade de aderir a realidade. Ou seja, devido à intensa ansiedade e sofrimento decorrente dos acontecimentos, que poderiam levar a desorganização psíquica, o paciente desenvolve uma realidade alternativa para fazer sentido a sua existência. Além dessa fulga da realidade Andrew também apresenta : Hiperestesia: O paciente apresentou grande sensibilidade a luz (fotossensibilidade). (DALGALARRONDO, 2000). Sintoma Possivelmente causado pela abstinência dos medicamentos que eram usados em seu tratamento. Alucinações: percepção clara, definida e convicta de um objeto inexistente, vivenciada como fenômeno próprio do mundo do sujeito, sem a presença do objeto real.(DALGALARRONDO, 2000) Alucinose: o paciente percebe a alucinação como algo estranho a sua pessoa, o indivíduo permanece consciente de que aquilo é um fenômeno estranho (DALGALARRONDO, 2000). A partir disso, é possível inferir algumas características e atitudes observadas no paciente Andrew Laeddis que são compatíveis com Esquizofrenia Paranoide. A característica essencial da Esquizofrenia, Tipo Paranóide, é a presença de delírios ou alucinações auditivas proeminentes no contexto de uma relativa preservação do funcionamento cognitivo e do afeto. Alguns sintomas são: •Sensação de que está sendo perseguido, vigiado e será punido a qualquer momento. • O paciente se se acha estranho, algo nele estar diferente, quando o surto acontece Algo abril, uma fissura está posta no psiquismo. •Discurso desorganizado com o conteúdo delirante. Sendo que a forma típica dos delírios são persecutório e/ou grandiosos, ou ambos, mas delírios também surgem envolvendo outros termos por exemplo ciúmes, religiosidade ou sou matização. Então de acordo com o CID-10 F20.0 Andrew além de transtorno pós traumático, desenvolveu também Esquizofrenia Paranóide em decorrência de todos os traumas vivenciados.
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