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Hemostasia e coagulação Visão geral Hemostasia Consiste em mecanismos que impedem o sangramento Primária Secundária Formação de trombo ou tampão plaquetário Consegue estancar sangramento de menor extensão Consiste na formação de uma rede adesiva de fibrina, que consolida o trombo É denominada coágulo Evita o ressangramento Mecanismos hemostásicos Constrição vascular Plaquetas São fragmentos de célula discóides, proveniente dos megacariócitos na medula óssea Sua produção é regulada por Trombopoetina Produzida pelo fígado Destruição plaquetária Meia vida de 8-12 dias São retiradas da circulação por macrófagos no baço Características físico-químicas Zona periférica Zona do citosol Zona das organelas Microtúbulos Microfilamentos Corpos densos Grânulos alfa Lisossomos, mitocôndrias e complexo de Golgi Canalículos abertos Local que se comunica com o meio externo Contém Glicoproteínas Fosfolipídeos Enzimas GPIa GPIb GPIIb-IIIa GPIV Reage com o colágeno É o receptor do fator de Von Willebrand Responsável pela fixação da plaqueta ao endotélio Se conecta ao fibrinogênio Cada fibrinogênio se liga a mais de um receptor, aumentando a "aderência" Actina e miosina Possibilita a formação de pseudópodes na plaqueta ativada Funções gerais Formação do tampão mecânico, por meio da Adesão Via GPIb e FVW Agregação Via GPIIb-IIIa e fibrinogênio Liberação Por seu conteúdo granular, especialmente o FVW e o ADP Amplificação TXA2 produzido pela degradação do ácido araquidônico pela Fosfolipase A2, contido na membrana fosfolipídica Conformação Plaqueta ativa Formato dendrítico Plaqueta em repouso Formato discóide Possui invaginações da membrana, originando um sistema canalicular aberto Local de liberação de grânulos Reserva interna de membrana Armazenamento dos receptores de adesão Ou seja, os receptores não ficam expostos na membrana Expõe na membrana Receptores de ligação Moléculas de adesão e ativação É ativada por agonistas ADP Trombina TXA2 Promove agregação e liberação de grânulos Vasoconstrição Colágeno Contém proteínas FVW Fibrinogênio Fator V Fatores de crescimento PDGF Fator de crescimento derivado de plaquetas Armazenam os agonistas da ativação plaquetária ADP Cálcio Inibidores da função plaquetária NO Prostaciclina Liberado por Células endoteliais Macrófagos Plaquetas Causa Vasodilatação Inibição da agregação Sintetizada pelas células endoteliais Causa Vasodilatação Inibição da agregação Fator de Von Willebrand Visão geral É uma glicoproteína Produzido pelo megacariócito, plaquetas e células endoteliais Armazenado Corpúsculos endoteliais Grânulos alfa da plaqueta Função Confere aderência das plaquetas ao endotélio Via a conexão GPIb, FVW e colágeno endotelial Estímulos Lesão direta Causa o espasmo miogênico Quanto maior o dano, maior a contração Fatores São liberados pelo tecido lesado e pelas plaquetas TXA2 Reflexos nervosos SNA simpático Mecanismo de tampão plaquetário ou hemostasia primária Formação de coágulo sanguíneo ou hemostasia secundária Estímulos Contato da plaqueta e endotélio lesado Se dá pelo contato com o colágeno Ativação das plaquetas São iniciadas logo após o contato com o estimulante Processo Alteração morfológica Torna-se dendrítica e projeta pseudópodes Liberação de grânulos Formação de tromboxano A2 Alfa Densos ADP VFW Causa agregação plaquetária, denominada tampão Visão geral Ocorre em 15-20 segundos em caso de ruptura vascular extensa 1-2 minutos em caso de traumas pequenos Estímulos Trauma da parede vascular Trauma ao sangue Trauma dos tecidos extravasculares que entram em contato com o sangue Contato do sangue com colágeno ou elementos teciduais Via intrínseca Via extrínseca Consiste na formação do ativador de protrombina Mecanismos Visão geral Ativação da protrombina Conversão da protrombina em trombina Depende da homeostase entre fatores Pró-coagulantes Anticoagulantes Etapas Ativação da protrombina Conversão da protrombina em trombina Conversão do fibrinogênio em fibrina Ocorre em resposta ao estímulo Se dá pela ativação da cascata de fatores de coagulação O ativador de protrmbina cataliza a conversão para trombina A trombina atua como enzima que converte o fibrinogênio em fibrina A fibrina participa na formação do coágulo Conversão do fibrinogênio em fibrina Vias Via Extrínseca Via Intrínseca Visão geral Protrombina Trombina É uma proteína plasmática de produção hepática dependente de vitamina K Função Enzima conversora de fibrinogênio Ativação da proteína C reativa Ativação de fatores XI XIII V VIII Inibição da fibrinólise Ativação plaquetária A ruptura de vaso ou liberação de substâncias pró- coagulantes formam o ativador de protrombina É a etapa limitante da reação O ativador de protrombina, na presença de [] suficiente de Ca2+ converte a protrombina em trombina A trombina causa a polimerização das moléculas de fibriogênio em fibrina Em resumo Ativador de protrombina + protrombina + Ca2+ -> trombina Trombina + fibrinogênio -> fibrina Monômeros de fibrina + Ca2+ -> fibras de fibrina Na presença de estabilizador de fibrina, forma ligações cruzadas Fibrinogênio É uma proteína de alto peso molecular produzida pelo fígado Pelo peso, pouca quantidade migra para o interstício Em caso de alteração da permeabilidade, pode causar coagulação do líquido intersticial Ação da trombina Atua sobre o fibrinogênio removendo peptídeos, formando o monômero fibrina A fibrina se polimeriza com outras fibrinas, formando as fibras de fibrina O coágulo inicialmente é enfraquecido, aumentado a capacidade com o aumento de ligações, a partir do fator estabilizador de fibrina liberado pelas plaquetas Forma o coágulo sanguínei - Fibras de fibrina - Plaquetas Feedback positivo Retração do coágulo Alguns minutos após a formação o coágulo começa a se contrair, expelindo certa quantidade de líquido, denominado soro Soro = plasma sem o fibrinogênio e demais fatores de coagulação Ocorre pelas funções que da trombina Efeito proteolítico sobre a protrombina, formando mais trombina Acelera as ações dos fatores de coagulação VIII, IX, X, XI e XII Acelera a agregação plaquetária Causa o crescimento do coágulo sanguíneo até o estancamento Estímulos Trauma da parede vascular Trauma dos tecidos extravasculares que entram em contato com o sangue Mecanismos Liberação do fator tecidual Ativação do Fator X Efeito do FXa O tecido traumatizafo libera o fator tecidual, também denominado tromboplastina tecidual Que é composto de fosfolipídeos Leva a sua atuação como enzima proteolítica O fator tecidual se combina ao Fator VII, que na presença de Ca+ atua ativando o X Fator tecidual + Fator VII + Ca 2+ --> Ativa o Fator X FXa se combina com os fosfolipídeos teciduais e plaquetários, e também o Fator V, formando o complexo ativador de protrombina Na presença de Ca2+, a protrombina se divide em trombina Causa feedback positivo sobre o FV FV Acelera a atiidade FXa Principal na clivagem da protrombina Fator tecidual + Fator V + Fosfolipídeos = complexo ativador de protrombina Complexo + Ca 2+ --> Cliva a protrombina em trombina Estímulos Quais são Trauma no próprio sangue Exposição do sangue ao colágeno do endotélio traumatizado Causam Alteração dos fatores XII e das plaquetas Ao afetar o XII Ao afetar a plaqueta Causa sua ativação em XIIa, que é uma enzima proteolítica Causa ativação do fator XI, que atua sobre o IX IXa + VIIa + Fosfolipídeos + Fator plaquetário + Fator III causam ativação do X Etapas Ativação do fator XII e liberação de fosfolipídeos das plaquetas Ativação do fator XI Ativaçãodo fator IX pelo XIa Ativação do fator X Ação do fator Xa na formação do ativador de protrombina Lieberação de fosfolipídeos plaquetários, que contém o Fator III Xa + V + fosfolipídeos plaquetários + Ca 2+ = complexo ativador de protrombina O ativador cliva a protrombina em trombina, iniciando a coagulação A partir da formação do ativador de protrombina, a cascata segue o mesmo caminho
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