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4 Apresentar o seminário 
A forma de apresentação é essencial para 
completar um bom trabalho de seminário. Vocês 
podem combinar um ensaio antes da apresenta-
ção: os membros do grupo podem treinar entre 
si para acertar tudo e até mesmo aperfeiçoar o 
que puder ser aperfeiçoado.
É interessante escrever algumas informações 
básicas na lousa (um pequeno roteiro do que 
será apresentado), usar imagens no projetor ou 
apresentar vídeos curtos. Não se esqueçam do 
cuidado com a precisão das informações: devem 
ser historiograficamente confiáveis (no caso de 
eventos passados), rigorosas e com pluralidade 
de fontes de informação. 
O seminário deve ser objetivo, concentrando-se nos elementos 
essenciais e mostrando argumentos e dados compreensíveis.
Neste projeto, vocês se dedicaram ao exame de questões extremamente impor-
tantes que exigem mudanças urgentes na direção de uma sociedade mais justa e 
democrática, em que todos tenham seus direitos respeitados.
Assim, vale a pena pensar em construir maneiras criativas de manter e aprofun-
dar o interesse pelo estudo das questões e dos temas pesquisados e apresentados 
no seminário.
Vocês podem, por exemplo, criar um grupo de estudos sobre o tema ou pensar 
na elaboração de um site ou um blog a fim de continuarem atualizando as informa-
ções e ampliando suas possibilidades. 
Nosso percurso atŽ aqui
Depois que todos os grupos apresentarem os resultados de suas pesquisas, con-
verse com os colegas de grupo sobre o que foi possível aprender com esta atividade. 
Analisem se foram claros e objetivos na apresentação e se conseguiram entender as 
informações que os demais grupos quiseram transmitir.
Depois, individualmente, avalie como foi a sua participação na construção e na 
execução deste projeto:
•	 Como foi realizar a pesquisa? Os resultados encontrados correspondem ao que 
você esperava?
•	 Você considera que, após a realização do projeto, passou a conhecer melhor a 
história de grupos de resistência e luta por mais direitos e menos desigualdades? 
•	 Quais foram seus maiores aprendizados durante o desenvolvimento das ati-
vidades?
•	 Como foi desenvolver o trabalho em grupo? Houve colaboração de todos? Caso 
tenha ocorrido algum conflito, como vocês o solucionaram?
Autoavaliação
Professor, no Manual você encontra mais orientações sobre esta seção.
NÃO ESCREVA NO LIVRO
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CAP
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As experiências transatlânticas 
dos europeus nos séculos 
XVI e XVII marcaram de 
forma permanente a vida das 
populações das Américas 
e a de milhões de africanos 
escravizados que foram 
trazidos para o “Novo Mundo”. 
Inaugurou-se aí um longo 
período caracterizado pela 
violência colonial contra as 
populações negras e indígenas. 
No Brasil, os africanos escravizados foram mão de obra 
no campo e na cidade, nas mais diversas tarefas. A mão 
de obra escrava foi, inicialmente, o motor econômico das 
metrópoles europeias e, em sequência, das economias 
locais, após os diferentes processos de independência que 
se espalharam por toda a América e pelo Caribe.
Mercado de escravos, aquarela de Henry 
Chamberlain, 1821. Pinacoteca do Estado de São 
Paulo, São Paulo (SP). A obra representa a venda 
de escravizados no Rio de Janeiro.
Mulher negra sentada de frente, de Félix Vallotton, 1911. Óleo sobre tela, 
81 cm × 65 cm. Representação de Tereza de Benguela ([s/i]-1770), 
mulher negra que viveu no Vale do Guaporé (MT) e foi líder do quilombo 
de Quariterê, onde viviam centenas de pessoas. Ela comandou a estrutura 
política, econômica e administrativa da comunidade, além de organizar 
uma eficiente força de defesa para impedir que as pessoas voltassem
 à escravidão. 
Quem ganhou com
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