A Constituição Federal de 1988 incorporou a assistência social como política pública e parte do tripé da seguridade social, ao lado da saúde e da previdência. Assim, o Estado assumiu a política como sua responsabilidade, tendo a primazia na condução e no financiamento dela. A partir disso, a lógica da assistência social passou a ser a do direito social, rompendo legalmente com a lógica da caridade, da benesse e do amor ao próximo. Em cada legislação elaborada a partir de então, a política Pública foi adquirindo essa conotação, e a legislação tornou-se um instrumento para que os atores sociais pudessem efetivar, na prática, a lógica do direito social.
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