Leia o seguinte fragmento de Bruno Latour que relata o encontro dos portugueses e dos guineenses. Assim exclamaram os portugueses: [...] "Vocês não podem dizer que fabricaram seus fetiches, e que estes são, ao mesmo tempo, verdadeiras divindades, vocês têm que escolher, ou bem um ou bem outro; a menos que, diriam indignados, vocês não tenham miolos, e que sejam insensíveis ao princípio de contradição como ao pecado da idolatria". Silêncio embotado dos negros que, na falta de discernimento da contradição, provam, frente ao seu embaraço, quantos degraus os separam da plena e completa humanidade... Pressionados pelas questões, obstinam-se a repetir que fabricaram seus ídolos e que, por consequência, os mesmos são verdadeiras divindades. Zombarias, escárnio, aversão dos portugueses frente a tanta má fé. (LATOUR, 2002, p. 15-16).
Por meio desse fragmento é possível afirmar que:
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