Indivíduos com DM1 e DM2 apresentam disbiose intestinal, com alteração na diversidade microbiológica quando comparados a indivíduos não diabéticos. Essa disbiose parece estar envolvida na etiopatogênia de diversas formas, que incluem alterações no metabolismo energético, produção de endotoxinas inflamatórias, aumento de permeabilidade intestinal, e produção de células imunológicas relacionadas à autoimunidade.
Estudos promissores associam o uso de probióticos ao tratamento de diabetes. Kobyliak e colaboradores (2018), em estudo aleatório, avaliaram os efeitos de probiótico contendo 14 gêneros de bactérias (Bifidobacterium, Lactobacillus, Lactococcus, Propionibacterium) sobre a resistência insulínica de 53 indivíduos com DM2. Os autores observaram que o grupo com probiótico apresentou redução significativa de HOMA-IR (de 6,85 ± 0,76 para 5,13 ± 0,49; p= 0,047) quando comparado ao grupo placebo.
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Nutrição Clínica
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