alguém consegue saber que texto é esse desse livro, não consegui achar no livro indicado Introdução: a Psicologia é uma ciência Psicologia é uma ciência que tem como objeto a subjetividade A dimensão subjetiva da realidade (texto Psicologia Fácil de A.M.B. BOCK, M.L.T. TEIXEIRA e O.FURTADO
cap. 1 de Bock, A. M. B.et all., Psicologias – uma introdução ao estudo da psicologia, São Paulo, Ed. Saraiva, 1999.
A subjetividade como objeto da Psicologia
Considerando toda essa dificuldade na conceituação única do objeto de estudo da psicologia, preferimos apresentar a você uma definição que sirva como referência para nossas próximas aulas, uma vez que você irá se deparar com diversos enfoques – diversas escolas de psicologia - que trazem definições específicas desse objeto: o comportamento, o inconsciente, a consciência etc.
A identidade da psicologia é o que a diferencia dos demais ramos das ciências humanas, e pode ser obtida considerando-se que cada um desses ramos enfoca o homem de maneira particular. Assim, cada especialidade - a economia, a política, a história etc. trabalha essa matéria-prima de maneira particular, construindo conhecimentos distintos e específicos a respeito dela. A psicologia colabora com o estudo da subjetividade: é essa a sua forma particular específica de contribuição para a compreensão da totalidade da vida humana.
A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural; é uma síntese que nos singulariza, de um lado, por ser única, e nos iguala, de outro lado, na medida em que os elementos que a constituem são experienciados no campo comum da objetividade social. Esta síntese - a subjetividade - é o mundo de idéias, significados e emoções, construído internamente pelo sujeito partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica; é, também, fonte de suas manifestações afetivas e comportamentais.
Importa muito ressaltar aqui que a subjetividade não só é fabricada, produzida, moldada pelo campo da cultura, pelos pais, amigos, colegas e grupos. Vale dizer que ela é também automoldável, ou seja, o homem pode promover novas formas de subjetividade, recusando-se ao assujeitamento e à perda de memória imposta pela fugacidade da informação; recusando a massificação que exclui e estigmatiza o diferente, a aceitação social condicionada ao consumo, a medicalização do sofrimento. Nesse sentido, retomamos a utopia que cada homem pode participar da construção do seu destino e de sua coletividade.
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