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a) Primeiramente, devem ser levantados os seguintes pontos para prescrição de exercício para esse indivíduo: (1) ele é sedentário; (2) é idoso; (3) apresenta hipertensão arterial e faz uso de betabloqueador; (4) tem diabetes tipo II; (5) é classificado como obeso nível I.
Dessa forma, a prescrição deve ser realizada em intensidade leve a moderada (2–5,9 METs); no entanto, seu pico de capacidade foi estimado em 7 METs, portanto se recomenda trabalhar com atividades de baixa intensidade (por volta de 3 METs), como forma de adaptação. Deve-se dar preferência para exercícios que movimentem maior quantidade de massa muscular, evitando-se muitos exercícios para membros superiores, devido ao risco de elevar mais a pressão arterial. Devido ao uso do betabloqueador, a frequência cardíaca pode não ser um parâmetro ideal para o controle de carga, portanto a prescrição não deve se basear nessa variável.
Deve-se ter cuidado em monitorizar a pressão arterial e a glicemia antes da realização do exercício. Podem ser prescritos exercícios aeróbios, podendo iniciar com tempo de 20–30min.dia-1 entre 3–5 vezes na semana, tentando alcançar o valor de 150min.sem-1. O treinamento de força também pode ser utilizado na frequência de 2–3 na semana em dias não consecutivos, recomendando-se intensidade de 40% para membros superiores e 50% para membros inferiores. Ao longo do mês, pode ser aumentada a dose dos exercícios, focando-se primeiramente em aumentar o volume, e não a intensidade.
b)Para atender a essa demanda, há necessidade de o profissional se capacitar, adquirindo conhecimento técnico-científico sobre a fisiopatologia de tais condições, a resposta fisiológica gerada pelo exercício, as possibilidades de prescrição e os cuidados a serem tomados. Dessa forma, a fisiologia do exercício pode auxiliar na prescrição, tanto para esses indivíduos quanto para a população em geral.
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