Em seu livro, Luiz Guilherme Marinoni diz assim:
"... não há como relacionar o dever estatal de tutelar os direitos com a necessidade de se conferir a determinados conflitos julgadores dotados de conhecimentos técnicos particulares", referente ao erro que se pode cometer a igualar um mesmo patamar os objetivos da jurisdicção estatal e jurisdição arbitrária.
Pois bem... podemos afirmar que a tutela jurisdicional é produto da realização e efetivação daquela tutela de direitos, acima mencionado?
A atividade jurisdicional do Estado surgiu para regular as relações entre os indivíduos que compõem a organização social, tutelando os direitos que, cada um destes, já não mais pode individualmente defender ou autotutelar. A jurisdição pode, assim, ser entendida em linhas gerais como função que o Estado exerce para compor processualmente conflitos litigiosos, na busca de dar ao detentor do direito objetivo aquilo que é seu, atribuída ao Poder Judiciário nos termos do artigo 5, XXXV da Constituição Federal.
No Brasil, os preceitos normatizados na Constituição da República de 1988, pretenderam construir uma sociedade justa e solidária e, para isso, o processo se mostra essencial. Um processo simplificado, rápido e eficiente, garantidor dos bens da vida a todos, não apenas a uma parcela reduzida da população.
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Direito Processual Civil I
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