Creio que os jovens no Brasil podem ser chamados de imigrantes digitais igualmente aos seus professores, quando eles vêm de um ambiente em que a tecnologia, ainda, não está bem difundida ou distribuída no ambiente em que tais jovens convivem. Pois, naqueles ambientes em que os meios digitais fazem parte do cotidiano das pessoas, a maioria dos jovens deve ser considerada nativo digital.
A referência imigrante digital está relacionada às pessoas que nasceram antes dessa tecnologia se instalar como um meio básico de comunicação entre as pessoas. Pois, precisaram, e ainda precisam, aprender a lidar com algo que não existia em sua infância ou na sua juventude e que, muitas vezes, foge à lógica construída no seu aprendizado de novos conhecimentos.
Os nativos digitais nascem com uma facilidade de aprendizado para as novas tecnologias de comunicação, bem como, no uso dos suportes que as compõe. Muitos bebês, hoje em dia, ao manusearem um telefone celular por exemplo, agem como se já os conhecessem há muito tempo, porém um imigrante digital, variadas vezes, comportam-se como pessoas assustadas manuseando algo que pode ser quebrado ou estragado ao menos toque.
Portanto, creio que os jovens no Brasil não são considerados imigrantes digitais igualmente aos seus professores, desde que estes não tenham nascido após a década de 1980, porque seus professores tiveram, e continuam tendo, que se adaptar a técnicas que não lhes foram ensinadas durante sua formação seja ela acadêmica ou formativa básica de educação.
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