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Sua tarefa consiste em traçar um argumento, com base nos conhecimentos adquiridos, recobrar alguma das questões representando pensamento filosófico

Os períodos do pensamento filosófico são, normalmente, concentrados em determinadas questões que parecem ser paradigmas para o próximo período. Assim, se na Grécia Antiga o paradigma a ser superado era a crença na mitologia acima da crença no uso da razão, no período seguinte, na medievalidade, a razão se torna algo a ser instrumentalizado de acordo com o argumento de teológico. Dessa forma, por exemplo, surgem pensadores que unem tanto a filosofia grega quanto a teologia a fim de se comprovar, ou mesmo justificar, a existência de Deus. O mesmo se observa na modernidade a partir de seu início com a substituição do teocentrismo pelo antropocentrismo.

Nas áreas das ciências humanas, sabe-se que não basta ter um argumento; a sua validade é verificada de acordo com a sustentação teórica desse mesmo argumento. Portanto, para se cunhar uma tese filosófica, o pensador deve ser capaz de conseguir sistematizar um pensamento de modo que consiga superar os paradigmas problematizados outrora, em outro período.

Agora, você é o pensador. Sua tarefa consiste em traçar um argumento, com base nos conhecimentos adquiridos nesta Unidade de Aprendizagem, que seja capaz de recobrar alguma das questões centrais que representam algum período do pensamento filosófico, tal como visto até aqui.


Respostas

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Nathália Caroline

A mitologia não fornece explicação racional sobre a realidade e os seus fenômenos. Assim, não se pode atestar a veracidade sobre um fenômeno que seja natural, por exemplo, um trovão, a partir da ideia de que um deus grego, Zeus, se enfureceu no Olimpo. A racionalidade, como fundamento para se pensar a chuva e os seus fenômenos, tende a pensar que estes são causas naturais ligadas à realidade.

Dessa forma, cabe à razão investigar, refletir e chegar a conclusões acerca do que acontece na realidade ou de que forma a realidade se relaciona a algo metafísico, desde que seja sustentado por um argumento portador de sentido racional.


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DOMINGOS DALABILIA

1) Padrão de resposta esperado

A mitologia não fornece explicação racional sobre a realidade e os seus fenômenos. Assim, não se pode atestar a veracidade sobre um fenômeno que seja natural, por exemplo, um trovão, a partir da ideia de que um deus grego, Zeus, se enfureceu no Olimpo. A racionalidade, como fundamento para se pensar a chuva e os seus fenômenos, tende a pensar que estes são causas naturais ligadas à realidade.

Dessa forma, cabe à razão investigar, refletir e chegar a conclusões acerca do que acontece na realidade ou de que forma a realidade se relaciona a algo metafísico, desde que seja sustentado por um argumento portador de sentido racional.



Minha resposta foi sobre a Razão e a Fé:

O argumento de São Tomás de Aquino, em face de Aristóteles, sobre a existência de Deus poderia ser aplicado da seguinte forma:

Tudo que passa existir é oriundo de algo que já existia ( a semente vêm do fruto que veio da árvore que nasceu da semente que já existia...)

O nada absoluto nunca existiu ("no princípio, era o Caos. E Deus criou o Céu e a Terra. E a terra era sem forma e vazia. E havia trevas sobre a face do abismo...)

Por isso, nada pode vir do nada ( a existência do Caos já pressupõe a existência de algo que o antecedeu, que fez acontecer esse Caos...)

Se retrocedêssemos infinitamente em causas e efeitos (anteriores ao próprio Caos) encontraríamos uma causa primeira para fazer o efeito do caos existir;

Mas, se todo efeito depende ontologicamente da causa... Logo, é necessário que exista uma causa primeira, eterna que tenha feito surgir o Caos

Conclusão: Essa causa é o que podemos chamar de Deus!

O argumento parte da observação de que no mundo as coisas são causadas, (causa e efeito) para então concluir que se não houvesse uma causa primeira e eterna não seria possível sequer haver uma sequência causal para a criação do mundo, do universo. E, se as coisas no mundo são causadas, deve existir um elemento eterno, anterior a tudo, não causado... E que podemos chamar de Deus.




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Nilma Cerqueira Silva

A mitologia não fornece explicação racional sobre a realidade e os seus fenômenos. Assim, não se pode atestar a veracidade sobre um fenômeno que seja natural, por exemplo, um trovão, a partir da ideia de que um deus grego, Zeus, se enfureceu no Olimpo. A racionalidade, como fundamento para se pensar a chuva e os seus fenômenos, tende a pensar que estes são causas naturais ligadas à realidade.

Dessa forma, cabe à razão investigar, refletir e chegar a conclusões acerca do que acontece na realidade ou de que forma a realidade se relaciona a algo metafísico, desde que seja sustentado por um argumento portador de sentido racional.


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