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Análise - OS CICLOS DOS REGIMES DE ACUMULAÇÃO - Nildo Viana

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Cynthia Thayse

Nildo Viana, um economista brasileiro, propôs a ideia de que as sociedades capitalistas passam por ciclos de regimes de acumulação, nos quais há uma mudança no padrão de acumulação de capital. Esses ciclos são determinados por mudanças nas relações sociais de produção, tecnologia e força de trabalho.

O primeiro regime de acumulação proposto por Viana é o regime de acumulação originário, que foi característico da fase inicial do capitalismo, na qual a acumulação de capital ocorria principalmente pela extração de recursos naturais, escravidão e conquista de territórios. Esse regime é marcado pela apropriação da terra e pela dominação das relações sociais por meio do controle da força de trabalho.

O segundo regime de acumulação é o regime de acumulação monopolista, que surgiu a partir do final do século XIX e início do século XX. Esse regime é marcado pela ascensão do monopólio e do oligopólio na economia, com grandes empresas dominando setores específicos. Nesse regime, a produção em massa e a expansão internacional foram características importantes, e a classe trabalhadora organizou-se em sindicatos e partidos políticos, lutando por direitos trabalhistas e sociais.

O terceiro regime de acumulação é o regime de acumulação flexível, que surgiu na década de 1970, marcado pela globalização e pela busca de flexibilidade na produção e no trabalho. Esse regime é caracterizado pela produção em rede, pela terceirização, pela precarização do trabalho e pela intensificação do uso de tecnologia.

O quarto e último regime de acumulação proposto por Viana é o regime de acumulação financeira, que começou a surgir na década de 1980 e tornou-se dominante nas últimas décadas. Esse regime é marcado pela financeirização da economia, com a crescente importância do setor financeiro na acumulação de capital, e pela flexibilização das relações de trabalho.

Em resumo, a análise de Nildo Viana sobre os ciclos dos regimes de acumulação mostra que as mudanças nas relações sociais de produção, na tecnologia e na força de trabalho são fundamentais para compreender o desenvolvimento histórico do capitalismo. Além disso, a análise de Viana destaca a importância da organização política e da luta dos trabalhadores para a construção de um projeto alternativo ao capitalismo.




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