No decorrer desta unidade, abordamos os movimentos sociais na América Latina e no Brasil a partir do processo de industrialização,

perpassando pela evolução histórica desses movimentos, bem como analisamos suas principais reivindicações, conquistas, desafios, limites e derrotas, até chegarmos ao contexto do neoliberalismo.

Neste sentido, a história da América Latina é marcada por lutas revolucionárias. Em um contexto mais atual, a partir dos anos 1960 iniciam-se as lutas contra as ditaduras militares que assolaram a América Latina, porém, a partir de meados dos 1970, “os regimes democrático-institucionais que sucederam as ditaduras, deram continuidade (como no caso chileno) ou iniciaram (como no caso argentino, ou até brasileiro, após 1989) aos programas de ajustes estruturais. Todos os governos aplicaram, em determinado momento, o receituário neoliberal” em seus países. Neste contexto, “há uma enorme diversidade de organizações com diferentes composições internas, objetivos de lutas e formas organizativas que se desenvolveram desde a resistência - primeiro contra as ditaduras e depois contra o neoliberalismo -, até resposta aos novos conteúdos e às novas formas de dominação e exploração capitalista contidos no programa de ajustes neoliberais”. (MONTAÑO; DURIGUETTO, 2011, p. 294).

Com base na afirmação acima e nos conteúdos estudados, elabore um texto dissertativo fazendo uma análise sobre as principais características das políticas neoliberais implementadas na América Latina e no Brasil a partir dos anos 1990, bem como sobre as principais formas de resistência e luta dos movimentos sociais na América Latina e no Brasil, contra implantação das políticas neoliberais que trouxe como principais consequências para a classe trabalhadora latino-americana e brasileira o desemprego em massa e a flexibilização das relações de trabalho.

Caro estudante, a referência bibliográfica para responder esta questão encontra-se em:

Referências:

MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011.

MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2011. p. 294-298.