S. era uma mulher de 60 anos que teve um derrame na parte de trás do lado direito do cérebro. Na sua tomografia computadorizada é possível ver uma ...

S. era uma mulher de 60 anos que teve um derrame na parte de trás do lado direito do cérebro. Na sua tomografia computadorizada é possível ver uma mancha branca causada pelo acúmulo de sangue em uma determinada região do seu cérebro [ver figura]. No hospital, internada devido ao derrame, ela estava acordada, mas parecia um pouco confusa. O residente médico a cumprimentou e perguntou como ela estava se sentindo. 'Tudo bem, eu acho', ela disse, 'Eu ainda não sei porque estou aqui'. 'Você pode ver as outras pessoas na sala?', perguntou o médico. 'Claro.', ela disse. 'Quantas?', perguntou novamente o médico. Ela virou a cabeça para a direita e começou a contar. Ela parou quando contou as pessoas ao pé da cama dela. 'Sete', ela relatou. 'E nós?', perguntou uma voz da esquerda de sua cama. 'O que?' ela disse, olhando para as pessoas que ela já havia contado. 'Aqui, à sua esquerda. Não, para a esquerda!', repetiu a voz. Lentamente, relutantemente, ela começou a virar a cabeça para a esquerda. A voz continuou insistindo, e finalmente ela viu quem estava falando. 'Oh', ela disse, 'acho que há mais de vocês'. [...]. O caso da Sra. S. confirma os achados da neuropsicologia que afirmam que lesões em determinadas áreas do cérebro prejudicam as funções relacionadas a tais áreas e não todo o funcionamento do corpo. Leia

O derrame sofrido pela Sra. S. afetou uma determinada região do cérebro, prejudicando as funções relacionadas a essa área.
A Sra. S. apresentou confusão e dificuldade em identificar as pessoas presentes na sala.
A Sra. S. conseguiu contar corretamente o número de pessoas presentes na sala.
A voz que falava com a Sra. S. estava à sua direita.
A Sra. S. teve dificuldade em virar a cabeça para a esquerda e identificar quem estava falando com ela.