1. Qual tipo de lesão neurológica ocorre com mais frequência na a fratura diafisária do úmero? 2. Qual a justificativa anatômica? 1. Tipo de lesão ...

1. Qual tipo de lesão neurológica ocorre com mais frequência na a fratura diafisária do úmero?
2. Qual a justificativa anatômica?
1. Tipo de lesão neurológica mais frequente na fratura diafisária do úmero
2. Justificativa anatômica para a ocorrência da lesão neurológica
A fratura da diafíse do úmero é a que acomete o terço médio do braço.
As fraturas da diáfise do úmero são frequentes e representam cerca de 3 a 5% da ocorrência de todo tipo de fratura e atinge pacientes de todas idades.
A lesão neurológica mais frequente é a paralisia do nervo radial relacionada comumente a tal fratura e acomete cerca de 12% dos pacientes.
Em cerca de 90% dos casos ocorre apenas uma contusão do nervo, chamada de neuropraxia, com recuperação total em um prazo que varia de 6 semanas a 6 meses.
Na diáfise do úmero encontra-se o sulco do nervo radial, uma depressão ampla e rasa por onde seguem o nervo radial e a artéria braquial profunda.
Em casos de fraturas diafisárias do úmero, principalmente no terço distal e do tipo espiralada, fragmentos ósseos podem lesionar o nervo radial, e mais raramente a artéria braquial profunda.
Os resultados de lesões deste tipo incluem a inabilidade de estender o punho e os dedos nas articulações metacarpofalângicas, e comprometimento das capacidades extensora e abdutora do polegar, configurando o sinal típico de lesão do nervo radial, chamado de “punho caído”.
A condição também impede o desempenho adequado dos flexores extrínsecos para o fechamento da mão, acarretando em enfraquecimento da movimentação e perda de coordenação motora.