O Vaticano (Santa Sé) é considerado um sujeito sui generis do direito internacional em vez de um Estado por três razões principais: 1. Personalidade anômala: O Vaticano possui uma personalidade jurídica excepcional, que difere dos Estados tradicionais. Ele é reconhecido como uma entidade com capacidade para celebrar tratados, participar de organizações internacionais e exercer direitos e obrigações no âmbito do direito internacional. 2. Não é uma pessoa jurídica de direito interno: O Vaticano não é um Estado no sentido tradicional, pois não possui uma população permanente e um território definido. Sua autoridade é baseada na autoridade espiritual e religiosa exercida pelo Papa sobre a Igreja Católica. 3. Não é um Estado nem uma organização internacional: O Vaticano não se enquadra na definição clássica de Estado, pois não possui os elementos essenciais, como território e população. Além disso, ele também não é uma organização internacional, pois sua natureza vai além dos objetivos e propósitos das organizações internacionais. Essas características únicas fazem com que o Vaticano seja considerado um sujeito sui generis do direito internacional, com uma posição especial e distinta das demais entidades internacionais.
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