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Dario I foi eleito o novo imperador persa. Em seu governo, foram observadas diversas reformas políticas, as quais fortaleceram a autoridade do impe...

Dario I foi eleito o novo imperador persa. Em seu governo, foram observadas diversas reformas políticas, as quais fortaleceram a autoridade do imperador e permitiram a conquista das planícies do rio Indo e da Trácia. Essa sequência de conquistas militares só foi interrompida em 490 a.C., quando os gregos venceram a Batalha de Maratona. Enquanto era imperador, reformou o sistema administrativo e dividiu o reino em 20 satrapias, cada uma com um administrador: o satrapa, escolhido a dedo por Dario e com sucessão hereditária. Esses homens de confiança garantiram a continuidade do crescimento interno do reino. De acordo com Janson (2001), foi durante o reinado de Dario que a Pérsia passou pela unificação do sistema monetário, com a implantação do darico, cunhado em ouro, que virou a moeda oficial do Império Persa. Dario também incentivou o comércio externo do reino, liderando expedições para abrir novas rotas comerciais. Dario I subiu ao trono em 521 a.C., e governou o Império Persa de 521 a 486 a.C. Seu filho e sucessor foi Xerxes I. Em 466 a.C., Xerxes I foi assassinado em Persepolis, juntamente com seu filho primogênito. Em seu lugar, assumiu outro herdeiro, Artaxerxes I, que tratou de firmar um acordo de paz com os gregos. Durante o reinado de Artaxerxes I, segundo filho de Xerxes, os egípcios se rebelaram com a ajuda dos gregos. Embora a revolta tenha sido contida em 446 a.C., ela representou o primeiro ataque importante contra o Império Persa, assim como o começo de sua decadência. Finalmente, Alexandre Magno anexou o Império Persa ao seu domínio mediterrâneo depois de derrotar as tropas de Dario III em uma série de batalhas, entre 334 e 331 a.C. Dario também mudou a capital de Pasárgada para Persepolis, iniciando grandes obras de infraestrutura na cidade. Ordenou também a abertura da Estrada Real, que ia de Sardes, na Lídia –, que fica na Ásia Menor – até Susa e Persepolis, já no centro do Império. Esta estrada tinha dezenas de postos de controle e era muito usada para transmitir mensagens pelo reino de forma rápida para os padrões da época. Excêntrico, antes de sua morte, Xerxes I mandou construir inúmeros palácios, monumentos e complexas obras arquitetônicas na cidade de Persépolis, contribuindo para sua beleza. Os povos dominados pelos persas podiam conservar seus costumes, suas leis, sua religião e sua língua. Eram obrigados, porém, a pagar tributos e a servir o exército persa. A religião persa, no início, era caracterizada pelo seu caráter eminentemente politeísta. No entanto, entre os séculos VII e VI a.C., o profeta Zoroastro empreendeu uma nova concepção religiosa na população. O pensamento religioso de Zoroastro negava as percepções ritualísticas encontradas nas demais crenças dos povos mesopotâmicos. Em vez disso, acreditava que o posicionamento religioso do indivíduo consistia na escolha entre o bem e o mal. Esse caráter dualista do zoroastrismo pode ser mais bem compreendido com o Zend Vesta, o livro sagrado dos seguidores de Zoroastro. Janson (2001), salienta que segundo essa obra, Ahura-Mazda era a divindade representativa do bem e da sabedoria. Além dele, havia o deus Arimã, representando o poder das trevas. Sem contar com grande número de seguidores, o zoroastrismo ainda sobrevive em algumas regiões do Irã e da Índia. Os reis persas eram monoteístas (seus rituais religiosos eram realizados em altares de fogo, ao ar livre) e manifestavam publicamente seu poder com a construção de grandes palácios e túmulos. Em termos artísticos, a cultura persa revelou influências muito diversas, constituindo-se como uma síntese das manifestações estéticas dos povos conquistados. Com especial desenvolvimento no campo da arquitetura monumental, a arte persa conheceu também notável qualidade expressiva e estética em termos da produção de ob

Dario I foi eleito o novo imperador persa e governou o Império Persa de 521 a 486 a.C.
Durante o reinado de Dario, foram observadas diversas reformas políticas, as quais fortaleceram a autoridade do imperador e permitiram a conquista das planícies do rio Indo e da Trácia.
Dario reformou o sistema administrativo e dividiu o reino em 20 satrapias, cada uma com um administrador: o satrapa, escolhido a dedo por Dario e com sucessão hereditária.
Dario incentivou o comércio externo do reino, liderando expedições para abrir novas rotas comerciais.
Dario mudou a capital de Pasárgada para Persepolis, iniciando grandes obras de infraestrutura na cidade.
Dario ordenou a abertura da Estrada Real, que ia de Sardes, na Lídia, até Susa e Persepolis, já no centro do Império.
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4 estão corretas.
c) Apenas as afirmativas 2, 3, 4 e 5 estão corretas.
d) Apenas as afirmativas 1, 2, 4 e 6 estão corretas.
e) Apenas as afirmativas 1, 3, 4 e 6 estão corretas.

Essa pergunta também está no material:

APOSTILA-HISTÓRIA-DA-ARTE (2)
75 pág.

Respostas

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A alternativa correta é a letra C) Apenas as afirmativas 2, 3, 4 e 5 estão corretas.

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