Conforme ensina José Frederico Marques, os atos de instrução são aqueles destinados a recolher os elementos necessários para a decisão da lide dentro de um processo penal condenatório. A produção desses elementos é o que chamamos de processo. Em regra, somente os fatos constituem o objeto de prova no processo, eximindo-se as partes de provarem o direito, em decorrência do princípio juri novit curia. As normas consuetudinárias, estrangeiras, estaduais, municipais e as elaboradas por autarquias ou outras pessoas de direito público são objeto de prova. Alguns fatos não são objeto de prova, como os fatos notórios, os fatos impossíveis, os fatos que possuem presunção legal ou absoluta e os fatos impertinentes ou irrelevantes ao deslinde do processo. No processo penal, não existe a figura do fato incontroverso, pois busca-se a verdade real, também chamada de verdade material ou substancial, e não a verdade formal.
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