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Conforme ensina José Frederico Marques "no complexo dos atos processuais que integram a instância penal condenatória, dá-se o nome de atos de instr...

Conforme ensina José Frederico Marques "no complexo dos atos processuais que integram a instância penal condenatória, dá-se o nome de atos de instrução àqueles destinados a recolher os elementos necessários para a decisão da lide." Assim, dentro de um processo, é necessário que se produzam elementos que possam sustentar e fornecer elementos para que o juiz possa proferir uma decisão acerca da questão que as partes discutem em um processo, chegando-se a uma definição. A produção desses elementos é o que chama cesso. Em regra, somente os fatos constituem o objeto de prova no processo, eximindo-se as partes de provarem o direito, em decorrência do princípio juri novit curia (o juiz conhece o direito). Excetuam-se as normas consuetudinárias, estrangeiras, estaduais (desde que de outro ente da federação), municipais e as elaboradas por autarquias ou outras pessoas de direito público. Alguns fatos não são objeto de prova, em decorrência de sua própria natureza, como se sucede com os fatos notórios, os fatos impossíveis, os fatos que possuem presunção legal ou absoluta e os fatos impertinentes ou irrelevantes ao deslinde do processo. Devemos lembrar que no processo penal não existe a figura do fato incontroverso, como ocorre no processo civil, pois aquele se orienta pela busca da verdade real, também chamada de verdade material ou substancial, e não pela verdade formal, devendo todos os fatos ser comprovados, ainda que as partes deles não divirjam.
O objetivo dos atos de instrução é recolher os elementos necessários para a decisão da lide.
A produção de elementos é o que se chama de processo.
Somente os fatos constituem o objeto de prova no processo.
As partes não precisam provar o direito em decorrência do princípio juri novit curia.
As normas consuetudinárias, estrangeiras, estaduais, municipais e as elaboradas por autarquias ou outras pessoas de direito público são objeto de prova.
Alguns fatos não são objeto de prova, como os fatos notórios, os fatos impossíveis, os fatos que possuem presunção legal ou absoluta e os fatos impertinentes ou irrelevantes ao deslinde do processo.
No processo penal existe a figura do fato incontroverso.
O processo penal se orienta pela busca da verdade formal.

Essa pergunta também está no material:

Liberdade Provisória: Princípios e Casos
19 pág.

Provas Processuais Penais Universidade PaulistaUniversidade Paulista

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Conforme ensina José Frederico Marques, os atos de instrução são aqueles destinados a recolher os elementos necessários para a decisão da lide dentro de um processo penal condenatório. A produção desses elementos é o que chamamos de processo. Em regra, somente os fatos constituem o objeto de prova no processo, eximindo-se as partes de provarem o direito, em decorrência do princípio juri novit curia. As normas consuetudinárias, estrangeiras, estaduais, municipais e as elaboradas por autarquias ou outras pessoas de direito público são objeto de prova. Alguns fatos não são objeto de prova, como os fatos notórios, os fatos impossíveis, os fatos que possuem presunção legal ou absoluta e os fatos impertinentes ou irrelevantes ao deslinde do processo. No processo penal, não existe a figura do fato incontroverso, pois busca-se a verdade real, também chamada de verdade material ou substancial, e não a verdade formal.

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