Os achados do hemograma que sugerem anemias hemolíticas incluem reticulocitose, aumento da bilirrubina indireta e aumento da DHL (desidrogenase láctica). Para diferenciar a anemia hemolítica falciforme da autoimune, é necessário considerar outros aspectos clínicos e laboratoriais. A anemia hemolítica autoimune ocorre devido à ligação de anticorpos à superfície das hemácias, promovendo sua destruição. Para diagnosticar esse transtorno, além do teste de Coombs positivo, é necessário que o hemograma apresente hemoglobina (HGB) abaixo de 12 g/dL, presença de plaquetopenia e aumento de reticulócitos. Já a anemia falciforme é uma hemoglobinopatia crônica que ocorre quase exclusivamente em pessoas com ascendência africana. É causada pela herança homozigótica dos genes da hemoglobina (Hb). Além dos achados mencionados, na anemia falciforme também é comum observar um aumento no número de leucócitos. É importante ressaltar que o diagnóstico preciso dessas condições requer uma avaliação médica completa, incluindo exames laboratoriais e outros dados clínicos.
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