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O animal sinantrópico relacionado à ocorrência da doença mieloencefalite protozoária equina (MPE) é o gambá (ou saruê).
A MPE é uma doença causada pelo protozoário Sarcocystis neurona, que afeta principalmente cavalos, podendo causar inflamação no sistema nervoso central e resultar em sintomas neurológicos graves. O ciclo de vida do Sarcocystis neurona envolve o gambá como hospedeiro definitivo, onde ocorre a reprodução do parasita.
Os gambás infectados com o protozoário eliminam os oocistos (formas de resistência do parasita) nas fezes. Esses oocistos podem contaminar pastagens e alimentos, sendo ingeridos pelos cavalos ao se alimentarem ou beberem água contaminada. Uma vez no organismo dos cavalos, o parasita se desenvolve e causa a infecção.
Os gambás são considerados animais sinantrópicos, ou seja, têm uma estreita relação com ambientes modificados pelo ser humano, como áreas urbanas e periurbanas. Eles podem ser encontrados em jardins, lixeiras, áreas de descarte de lixo e outros locais onde encontram alimento e abrigo.
Portanto, os gambás desempenham um papel importante na disseminação do Sarcocystis neurona e na ocorrência da doença mieloencefalite protozoária equina. É importante adotar medidas de controle e prevenção, como o manejo adequado dos resíduos, para reduzir a exposição dos cavalos ao parasita.
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