Considerado um dos principais arquitetos do Brasil em arquitetura para a saúde, João Filgueiras Lima, mais conhecido como Lelé (1932-2014), sempre ...

Considerado um dos principais arquitetos do Brasil em arquitetura para a saúde, João Filgueiras Lima, mais conhecido como Lelé (1932-2014), sempre procurou incorporar novas tecnologias projetuais e construtivas em suas obras com destaque para a relevância de alguns aspectos: soluções de projeto e metodologia conceitual; utilização das condições naturais de ventilação para promover conforto em suas edificações; estudo e utilização de novos materiais; além da incorporação de técnicas construtivas. Comentando sobre a ''atuação competente do arquiteto'' no processo projetual, ele afirmou que ''se realiza, sobretudo, com o entendimento abrangente dos fenômenos que interferem na existência humana e com o domínio do arsenal técnico, necessários à prática de suas atividades de profissional generalista'' (LIMA, J. F. Arquitetura: uma experiência na área de saúde. São Paulo: Romano Guerra Editora, 2012. p. 319). Da mesma forma, segundo outro importante arquiteto brasileiro, Edgar Albuquerque Graeff (1921-1990), durante a elaboração do projeto, uma das exigências relevantes para a qualidade da arquitetura final está na metodologia de elaboração do programa de necessidades, pois ''traduz necessidades e aspirações formuladas pela vida individual e social dos homens'' (GRAEFF, E. A. Edifício. São Paulo: Projeto Editores Associados, 1976. p. 7. [Cadernos Brasileiros de Arquitetura]). A partir das percepções dos arquitetos Lelé e Edgar Graeff, como pode ser considerado o programa de necessidades de arquitetura?