As regras de acesso, pontos de eleição e formas de contorno e conveniência para os molares, tanto superiores quanto inferiores, são importantes para garantir um tratamento endodôntico eficiente. O acesso aos molares deve ser realizado com brocas diamantadas de haste longa e de numeração 1014 ou 1016, seguindo a anatomia do dente. O objetivo é encontrar o teto da câmara pulpar e seguir com a broca no sentido do eixo longitudinal até a sensação de cair no vazio, indicando que chegou à câmara pulpar. É essencial realizar uma tomada radiográfica para identificar características anatômicas, como a presença de canais atrésicos ou amplos, altura do tronco radicular dos pré-molares e relação com áreas de furca, além do número de raízes. O ponto de acesso nos molares inferiores é o centro da região oclusal, enquanto nos molares superiores deve ser suavemente deslocado para o centro da fossa mesial, onde se localiza a câmara pulpar. A forma de contorno nos molares superiores é triangular, com sua base voltada para vestibular. Já nos molares inferiores, pode ser retangular ou triangular, com sua base voltada para mesial, tendo a amplitude do canal distal como ponto de referência. É importante estar atento às variações anatômicas individuais nos molares, pois o objetivo é ter um amplo acesso à totalidade dos condutos para um tratamento endodôntico eficaz.
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