Para resolver este problema, podemos usar o método de separação de variáveis. Primeiro, assumimos que a solução pode ser escrita como o produto de duas funções, uma dependendo apenas de x e outra dependendo apenas de t: u(x,t) = X(x)T(t) Substituindo na equação diferencial parcial, temos: T'(t)X(x) - (1 + 2t)X''(x)T(t) = 0 Dividindo ambos os lados por X(x)T(t), obtemos: T'(t)/T(t) = (1 + 2t)X''(x)/X(x) Como o lado esquerdo depende apenas de t e o lado direito depende apenas de x, eles devem ser iguais a uma constante, que denotamos por -λ^2: T'(t)/T(t) = -λ^2 (1 + 2t)X''(x)/X(x) = -λ^2 Resolvendo a primeira equação diferencial, temos: T(t) = c1 exp(-λ^2 t) Para a segunda equação, podemos usar a técnica de fatoração: (1 + 2t)X''(x) + λ^2 X(x) = 0 X''(x) + (λ^2/(1 + 2t)) X(x) = 0 A solução geral dessa equação diferencial é dada por: X(x) = c2 sen(sqrt(λ^2/(1 + 2t)) x) + c3 cos(sqrt(λ^2/(1 + 2t)) x) Portanto, a solução geral da equação diferencial parcial é dada por: u(x,t) = (c2 sen(sqrt(λ^2/(1 + 2t)) x) + c3 cos(sqrt(λ^2/(1 + 2t)) x)) exp(-λ^2 t) Para encontrar os valores de λ, c2 e c3, podemos usar as condições de contorno: u(0,t) = 0 => c3 = 0 ux(π,t) = 0 => c2 sqrt(λ^2/(1 + 2t)) cos(sqrt(λ^2/(1 + 2t)) π) = 0 Como c2 não pode ser zero, a única solução é: sqrt(λ^2/(1 + 2t)) π = n π λ^2 = n^2/(1 + 2t) Portanto, a solução final é dada por: u(x,t) = Σ [c2n sen(n x) exp(-n^2/(1 + 2t))]
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