Renda é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, advindo de produto do capital ou trabalho. Rendimento é conceituado como os valores recebidos pelo contribuinte que, somados, formam sua renda. Ganho de capital advém da subtração entre o valor de venda do bem e o valor de compra. Proventos de qualquer natureza são rendimentos de qualquer espécie, pagos pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, por suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem, e por quaisquer outras pessoas jurídicas, quando decorrentes de vínculo funcional ou empregatício. A base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) é a renda tributável, que é a diferença entre a soma dos rendimentos recebidos durante o ano-calendário e as deduções permitidas por lei. Embora a base de cálculo seja necessariamente renda, não é qualquer renda que deverá ser tributada. A ideia do "fato gerador complexivo" do imposto sobre a renda se refere ao fato de que a ocorrência do fato gerador (aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda) pode se dar em momentos diferentes, como no caso de rendimentos recebidos de forma parcelada ao longo do ano. A regra-matriz de incidência tributária (RMIT) do IRPF prevê critérios temporais para a apuração do imposto, como a anualidade e a competência. O imposto sobre a renda das pessoas físicas deve ser apurado anualmente, com base nos rendimentos recebidos durante o ano-calendário. O prazo decadencial para a cobrança do imposto é de cinco anos, contados a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o imposto deveria ter sido pago. O termo inicial para a contagem do prazo decadencial pode variar de acordo com a natureza do rendimento, como no caso de antecipação na fonte, imposto exclusivo na fonte e imposto sobre ganho de capital na alienação de bens e direitos.
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