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Imposto sobre Renda e Proventos de qualquer natureza

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Imposto sobre Renda e Proventos de qualquer natureza – IR
(art. 153, III, CF/88 e arts. 43 ao 45 do CTN)
“Art. 153. Compete à União instituir imposto sobre: (...)
III – renda e proventos de qualquer natureza.”
Trata-se de um tributo cuja competência está adstrita à União, com finalidade marcantemente fiscal. 
Embora sujeito ao princípio da anterioridade do exercício financeiro, o Imposto de Renda foi excepcionado da necessidade de observância da anterioridade nonagesimal (art. 150, III, c, da CF/88).
O §2º do art. 153 da CF/88 estabelece alguns critérios específicos para instituição do Imposto sobre Renda e Proventos:
“§ 2º - O imposto previsto no inciso III: 
 I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;” 
Generalidade → significa que o tributo deve abranger todos os contribuintes que pratiquem o ato ou estejam em igual relação com o fato descrito na hipótese de incidência.
Universalidade → é critério que diz respeito à extensão da base de cálculo, que deve abranger quaisquer rendas e proventos auferidos pelo contribuinte.
Progressividade → é critério que exige variação positiva da alíquota à medida que há aumento da base de cálculo.
Como a incidência do Imposto é mais gravosa sobre os maiores rendimentos (progressividade), obtém-se o efeito de redistribuição de renda, pois aqueles que menos (ou nada) contribuem são, em regra, os que mais utilizam serviços públicos (saúde, educação, por exemplo). 
Sujeito Passivo
O contribuinte do Imposto de Renda é a pessoa física ou jurídica, titular de renda ou provento de qualquer natureza. Registre-se que, a lei pode atribuir à fonte pagadora da renda a responsabilidade pela retenção e recolhimento do IR, figurando o empregado como contribuinte, e o empregador, como responsável, por conveniência administrativa e sempre por meio de lei, visando a praticabilidade da arrecadação.
Fato Gerador
É a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de RENDA decorrente do capital, do trabalho ou da conjugação de ambos, bem como, de PROVENTOS de qualquer natureza, assim entendidos todos os acréscimos não compreendidos no conceito de renda.
Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
 I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
 II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
Como exemplos, temos:
Renda de capital → aluguel, recebimentos decorrentes de aplicações financeiras, participação no lucro etc;
Renda de trabalho → salário, honorários, comissões etc;
Renda da combinação de capital e de trabalho → pró-labore, lucro etc;
IV) Proventos de qualquer natureza → aposentadorias, pensões, ganhos em loteria, doações, acréscimos patrimoniais decorrentes de atividade ilícita etc. 
 
Base de Cálculo
A base de cálculo do Imposto de renda, segundo dispõe o art. 44, CTN, é o montante real, arbitrado ou presumido das rendas ou proventos tributáveis. 
Para a pessoa jurídica, a base de cálculo do IR é o lucro. Ademais, segundo, prevê o art. 247, do RIR/99, em regra, a base de cálculo do IR será o lucro real.
Na sistemática do lucro real, o contribuinte efetivamente calcula seu lucro, abatendo do faturamento as despesas legalmente autorizadas. Nos termos regulamentares, o lucro real é definido como o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela lei fiscal.
No lucro presumido (opção possível para alguns contribuintes), o sujeito passivo aplica um percentual legal sobre o valor de sua receita bruta, obtendo como resultado um montante que se presume ser seu lucro.
A sistemática do lucro arbitrado é aplicada quando não é possível o cálculo preciso do lucro real e o contribuinte não cumpre os requisitos para a tributação com base no lucro presumido (o detalhamento das hipóteses encontra-se no art. 530 do RIR/99). A situação se verifica principalmente quando o sujeito passivo não cumpre suas obrigações acessórias de escriturar livros fiscais.
No caso das pessoas físicas, a base de cálculo será calculada levando-se em conta a diferença de todos os rendimentos percebidos, no ano-calendário, excluídos os não tributáveis, os tributáveis exclusivamente na fonte e os sujeitos à tributação definitiva, bem como, as deduções legalmente previstas (saúde, educação, previdência social oficial e privada, livro caixa, pensão alimentícia e valor padrão por dependentes).
 Alíquotas
A atual tabela (2015) de incidência do IRPF apresenta as seguintes alíquotas e respectivas bases de cálculo:
	Base de Cálculo (R$)
	Alíquota (%)
	Parcela a deduzir do IR (em R$)
	Até 1.903,98
	-
	-
	De 1.903,99 até 2.826,65
	7,5
	142,80
	De 2.826,66 até 3.751,05
	15
	354,80
	De 3.751,06 até 4.664,68
	22,5
	636,13
	Acima de 4.664,68
	27,5
	869,36
 
 
No caso das pessoas jurídicas, as regras variam... existe uma alíquota padrão de 15% aplicada sobre o lucro real... há ainda uma alíquota adicional de 10%, aplicada sobre o montante do lucro real que supere determinado valor no mês... no caso de lucro presumido e arbitrado as regras mudam (ver site www.receita.fazenda.gov.br).
O ganho de capital decorrente da compra e venda de imóveis é tributado à alíquota de 15% (Lei 11.196/05).
Lançamento
Na sistemática de lançamento do IR a formulação de declaração pelo sujeito passivo é mera obrigação acessória para fins de elaboração do cálculo, a ser feito pelo próprio sujeito passivo, do tributo porventura devido. Caso haja imposto a pagar, o próprio declarante deve antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, tudo em perfeita subsunção à regra contida no art. 150 do CTN. Com efeito, o lançamento do IR é do tipo por homologação.
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