Vou citar três diagnósticos diferenciais para a síndrome hemolítico-urêmica (SHU) e justificar com base em exames laboratoriais ou condições clínicas: 1) Trombocitopenia induzida por heparina (TIH): é uma complicação do uso de heparina que pode levar à queda acentuada do número de plaquetas no sangue. A TIH pode ser diferenciada da SHU por meio de exames laboratoriais, como o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) e o ensaio de agregação plaquetária. Na TIH, o TTPA é prolongado e o ensaio de agregação plaquetária é anormal, enquanto na SHU esses exames são normais. 2) Síndrome de Evans: é uma doença autoimune que cursa com trombocitopenia e anemia hemolítica. A síndrome de Evans pode ser diferenciada da SHU por meio de exames laboratoriais, como o esfregaço de sangue periférico e o teste de Coombs direto. No esfregaço de sangue periférico da síndrome de Evans, observa-se a presença de células anormais, como esferócitos, enquanto na SHU não há essa alteração. No teste de Coombs direto, a síndrome de Evans é positiva, enquanto na SHU é negativa. 3) Púrpura trombocitopênica idiopática (PTI): é uma doença autoimune que cursa com trombocitopenia. A PTI pode ser diferenciada da SHU por meio de exames laboratoriais, como o esfregaço de sangue periférico e o teste de Coombs direto. No esfregaço de sangue periférico da PTI, observa-se a presença de plaquetas anormais, enquanto na SHU não há essa alteração. No teste de Coombs direto, a PTI é negativa, enquanto na SHU é positiva.
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