A doação de órgãos é um processo regulamentado por lei no Brasil. Para viabilizar a doação de órgãos, caso a família decida pela doação, as etapas a serem observadas são: 1. Identificação e manutenção de potenciais doadores; 2. Comunicação da suspeita de morte encefálica (ME) à família do paciente; 3. Confirmação do diagnóstico de ME por meio de duas avaliações clínicas, feitas por médicos que não integram as equipes de remoção e transplante, além de um exame complementar; 4. Notificação do potencial doador à Central de Notificação, Capacitação e Distribuição de Órgãos (CNCDO); 5. Realização de entrevista familiar para possibilitar consentimento da doação; 6. Nos casos de consentimento da doação pela família, os órgãos e tecidos são distribuídos pela CNCDO, conforme critérios vigentes; 7. Realização de exames para avaliar a compatibilidade entre o doador e o receptor; 8. Realização do transplante propriamente dito. É importante ressaltar que a doação de órgãos só pode ser realizada com o consentimento da família do doador, mesmo que o doador tenha manifestado a vontade de doar em vida.
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