No começo dos anos 1930, quando o Brasil e o mundo ainda sentiam os severos efeitos da crise de 1929, o presidente do Brasil, Getúlio Vargas, optou...

No começo dos anos 1930, quando o Brasil e o mundo ainda sentiam os severos efeitos da crise de 1929, o presidente do Brasil, Getúlio Vargas, optou por expedir e executar políticas públicas que beneficiassem o setor agrícola, sobretudo os produtores de café. A política de salvação do setor cafeeiro ganhou diversos contornos desde o estabelecimento do Acordo de Taubaté, em 1906. Com Getúlio no poder, a situação não foi diversa, e o governo federal passou a se ocupar de compra, armazenagem e até queima do excedente produtivo do café. O presidente do Brasil estava particularmente interessado na mudança do eixo dinâmico da economia brasileira, ou seja, tinha predileção por políticas públicas que estimulassem a indústria em detrimento do setor agrícola, mas entendia a importância que o setor cafeeiro tinha para a economia do Brasil e, consequentemente, agiu em favor da manutenção da demanda efetiva em patamares confortáveis, ainda que isso incluísse benesses aos cafeicultores.

Essa política anticíclica de Getúlio pode ser descrita como:

A) Uma política econômica clássica, que previa a salvação de setores estratégicos por meio da atuação do estado.

B) Uma política econômica de cunho mercantilista, que se importava com a renda advinda das exportações do setor agrícola.

C) Uma política econômica keynesiana, que prevê a atuação do estado em momentos em que há contração do investimento privado.

D) Uma política neoclássica, em que imperam as ações que visam o encolhimento do estado em favor do setor privado.

E) Uma política econômica humanitária que visa preservar as condições mínimas de sustento de um setor altamente estratégico como o agrícola.