PERGUNTA 12 Desde antes de 1900, Freud se referia à libido sexual como desejo psíquico, distintamente de um impulso puramente somático. Foi nos Tr...

PERGUNTA 12 Desde antes de 1900, Freud se referia à libido sexual como desejo psíquico, distintamente de um impulso puramente somático. Foi nos Três ensaios, porém, que melhor delimitou seu conceito. Ali, sobressai-se a diferença entre a libido sexual e a energia psíquica em geral, que pode ter outras formas, sendo dotada, pois, de caráter qualitativo. O fundamento para a diferenciação entre essas instâncias energéticas encontra-se, por um lado, na fisiologia, que indica uma diferença química especial entre os processos e, por outro, no trabalho de interpretação de análise de psiconeuroses e perversões, cuja redução sempre remetia a desejos sexuais latentes. (JESUÌNO, F. de M. O delírio paranoico nos sistemas de Freud e Jung: contribuições mútuas e contrastes. 2008. 177 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008) Diante do exposto e considerando que a questão da libido é central na Psicanálise freudiana e ponto de ruptura entre Carl Jung e Sigmund Freud, assinale a alternativa CORRETA: a. Freud e Jung concordavam sobre a existência da libido, mas o primeiro formulou a teoria de seu recalcamento, enquanto o segundo afirmava que a libido não era passível de repressão. b. Jung não acreditava na existência da libido, e por isso questionava Freud quando este afirmava a importância de se estudar a respeito do impacto de sua repressão. c. Carl Jung questionava a natureza estritamente sexual da libido, tendo sido o único a levantar que a existência dessa energia psíquica se dava para além da configuração apresentada por Freud. d. Carl Jung aceitou a existência da realidade sexual da libido desde o começo; a única questão de discussão trazida por ele e não aceita por Freud era de que essa estava vinculada a um inconsciente que era coletivo – e não individual. e. Sigmund Freud teorizava a respeito da realidade essencialmente sexual da libido, o que era questionado por Carl Jung, quem acreditava na libido como uma força vital que ia para além da esfera sexual.