a. Para calcular a pena privativa de liberdade de Carlos, é necessário seguir as seguintes etapas: 1ª fase: pena-base Homicídio qualificado por motivo fútil (art. 121 §2º do CP) na forma tentada (art. 14, inc. II § único do CP) contra seu professor de 66 anos de idade (§ 4º do art. 121). Pena prevista: de 12 a 30 anos de reclusão. Considerando a tentativa, a pena deve ser diminuída da metade, ficando entre 6 e 15 anos de reclusão. Não há circunstâncias judiciais que alterem a pena na 1ª fase do cálculo. Pena-base: 8 anos de reclusão. 2ª fase: agravantes e atenuantes Carlos é reincidente em crime hediondo doloso, o que agrava a pena em 1/6 (art. 61, inc. I, do CP). A pena deve ser aumentada em 3 anos pela reincidência. Pena provisória: 11 anos de reclusão. 3ª fase: causas de aumento e diminuição de pena Não há causas de aumento ou diminuição de pena nesta fase. 4ª fase: pena definitiva Pena definitiva: 11 anos de reclusão. b. O regime inicial de cumprimento de pena que o juiz deverá estabelecer para Carlos é o fechado, conforme o art. 33, § 2º, alínea "c", do Código Penal, que estabelece que o regime inicial fechado é obrigatório para os condenados por crime hediondo ou equiparado, quando houver reincidência específica. c. Para ter direito à progressão de regime, Carlos deverá cumprir 2/5 da pena, se for primário, ou 3/5, se for reincidente em crime hediondo (art. 112 da Lei de Execuções Penais). Considerando que Carlos é reincidente em crime hediondo, ele deverá cumprir 6 anos e 6 meses de reclusão para ter direito à progressão de regime.
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Direito Penal Teoria e Execução das Penas
•FMU
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