Quando entendemos a comunicação corporal como um processo histórico no qual as diferentes concepções de corpo e movimento estão intimamente relacio...
Quando entendemos a comunicação corporal como um processo histórico no qual as diferentes concepções de corpo e movimento estão intimamente relacionadas às necessidades e anseios de determinada época, ou seja, quando compreendemos que a ideia que fazemos do nosso corpo, a representação ideal de corpo e movimento que construímos no nosso universo cultural, é uma criação histórico-cultural, de natureza transitória, e, portanto, está sujeita a profundas modificações conceituais e estéticas, estamos afirmando, também:
Que o corpo é um conjunto de órgãos, tecidos e sistemas que, juntos, constituem um organismo que responde aos estímulos externos. Que as concepções que temos sobre o nosso corpo e as delimitações que fazemos em relação ao movimento desse corpo no espaço social, são determinados, também, pelas relações de classe e, consequentemente, pela posição que ocupamos na escala social. O corpo é a expressão dos anseios mais legítimos da população, no sentido da sua autoafirmação e reconhecimento social. O exercício da corporeidade é a própria forma histórica de libertação do indivíduo, em um contexto de moral religiosa exacerbada, o que explica o crescimento exponencial das separações entre casais, nos temos atuais. As modificações pelas quais o corpo se transforma, concorrem sempre para o seu desenvolvimento, em níveis excelentes de qualidade.
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