ningite tuberculosa, em geral, ocorre nos primeiros 6 meses após a infecção. Período de transmissibilidade • É variável • No caso da doença mening...

ningite tuberculosa, em geral, ocorre nos primeiros 6 meses após a infecção. Período de transmissibilidade • É variável • No caso da doença meningocócica, a transmissibilidade persiste até que o meningococo desapareça da nasofaringe. Em geral, isso ocorre após 24 horas de antibioticoterapia Mais suscetibilidade - Acomete indivíduos de todas as faixas etárias, porém apresenta uma maior incidência em crianças menores de 5 anos, especialmente em lactentes entre 3 e 12 meses • Durante a epidemia, observam-se mudanças nas faixas etárias afetadas, com aumento de casos entre adolescentes e adultos jovens. Diagnóstico laboratorial • O diagnóstico é através da análise do LCR, principalmente o exame quimiocitológico e a cultura, salvo exceções. C.I: • Papiledema e convulsão (sinais neurológicos focais, confusão mental) -> nesses casos realizar a TC antes do LCR • Piodermite no local • Por meio da punção é possível diferenciar se é viral ou bacteriana, porém sempre começa a tratar como bacteriana e depois do resultado cessar ATB e iniciar Aciclovir. Exames complementares • Quando houver papiledema (edema do disco óptico decorrente do aumento da pressão intracraniana) ao exame físico. Papiledema costuma aparecer após vigência de hipertensão intracraniana pelo período mínimo de 48 h. Por isso, seu aparecimento precoce em quadros agudos com poucas horas de evolução sugere fortemente outro tipo de etiologia associada ou concomitante (processo expansivo, como granuloma, abscesso ou até mesmo neoplasia) • Exames de imagem não precisam ser solicitados rotineiramente e podem interferir negativamente no tratamento das meningites bacterianas agudas se causarem atraso no início da antibioticoterapia, crucial para o sucesso do tratamento. • Exames laboratoriais gerais sistêmicos, de rotina em processos infecciosos agudos, também devem ser solicitados no caso de meningites bacterianas agudas. Deve ser dada ênfase especial às hemoculturas seriadas Biópsia • As lesões cutâneas petequiais, quando presentes, devem ser biopsiadas • O exantema da meningococemia resulta da semeadura de microrganismos na derme, acompanhada de lesão endotelial vascular, e a biópsia pode revelar o microrganismo na coloração de Gram Tratamento das meningites Tratamento hospitalar Notificação do caso à Secretaria Municipal de Saúde para a investigação epidemiológica e adoção das medidas preventivas cabíveis. • A antibioticoterapia deve ser ajustada de acordo com resultados do teste de sensibilidade • Investigação epidemiológica de todos os casos notificados e quimioprofilaxia quando houver indicação Uso de corticosteroides (Dexametasona) • Eficaz em crianças com meningite por H. influenzae com evidência de benefício na redução de sequela neurológica e perda auditiva • Deve ser administrada antes ou concomitante à primeira dose de ATB, dose de 0,4 a 0,6 mg/kg/dia EV, 12/12 ou 8/8 horas, 2 dias, mantendo por 2 a 4 dias Tratamento Empírico • S. pneumoniae resistente à penicilina e às cefalosporinas, o tratamento empírico de caso suspeito de meningite bacteriana adquirida na comunidade em crianças e adultos deve incluir uma combinação de: 1. Dexametasona 2. Uma cefalosporina de terceira ou quarta geração (ceftriaxona, cefotaxima ou cefepima) 3. Vancomicina 4. Aciclovir 5. Doxiciclina durante a época dos carrapatos Doses Ceftriaxona: • + 1 mês de idade: 50 mg/kg/12 em 12 horas • Adulto: 2g a cada 12/12 horas Ampicilina • Pediatria: 75mg/kg/6 horas • Adulto 2-3g a cada 4 horas Viral • Não há indicação de tratamento antiviral específico • Recomenda-se tratamento de suporte, com sintomáticos, avaliação criteriosa e acompanhamento clínico • Tratamento antiviral específico somente nos casos de meningite herpética (HSV 1 e 2 e VZV) com Aciclovir endovenoso Complicações Achados neurológicos e complicações • Perda au