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1) Por que um paciente com insuficiência renal crônica pode ter prejuízos na fisiologia óssea? Explique. 2) Nas situações pós-absortiva (entre as r...

1) Por que um paciente com insuficiência renal crônica pode ter prejuízos na fisiologia óssea? Explique. 2) Nas situações pós-absortiva (entre as refeições) e pós-prandial (após a alimentação), discuta as questões a seguir: a) Quais os mecanismos de regulação responsáveis por aumento e/ou diminuição da secreção de insulina e glucagon? b) Quais os efeitos metabólicos esperados pela ação desses hormônios? Justifique. 3) Discuta resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2. 4) O diabetes mellitus do tipo II está associado à resistência a ação da insulina e anormalidades na secreção de insulina. Pesquisadores tem tentado desenvolver drogas para melhorar ambos os processos. O que estes pesquisadores deveriam conhecer da fisiologia celular destes processos (secreção e ação da insulina) que os ajudaria a estabelecer os alvos terapêuticos? 5) Como se dá a diferenciação sexual durante a vida fetal? Explique a importância do sexo cromossômico. 6) Descreva os mecanismos associados com o controle hormonal da ovulação. 7) Explique como algumas drogas utilizadas para o tratamento de hiperplasia da próstata podem melhorar a calvície. 8) Explique as principais contribuições do eixo hipotálamo-hipófise para o crescimento e desenvolvimento. 9) Explique a biossíntese dos hormônios tireoidianos. 10) Quais são os principais hormônios envolvidos na resposta ao estresse? Como se ocorre a regulação da função cardiovascular pelos mesmos e seu impacto sobre a pressão arterial?

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1) Um paciente com insuficiência renal crônica pode ter prejuízos na fisiologia óssea devido à diminuição da produção de vitamina D ativa pelos rins. A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio no intestino e para a regulação do metabolismo ósseo. Com a insuficiência renal, há uma redução na produção de vitamina D, o que pode levar a uma deficiência de cálcio e consequentes problemas na saúde óssea. 2) a) Na situação pós-absortiva, a diminuição dos níveis de glicose no sangue estimula a secreção de glucagon pelo pâncreas. Já na situação pós-prandial, o aumento dos níveis de glicose no sangue estimula a secreção de insulina pelo pâncreas. b) A insulina tem efeitos metabólicos que promovem a captação de glicose pelas células, estimulando a sua utilização como fonte de energia e a síntese de glicogênio no fígado e músculos. O glucagon, por sua vez, estimula a liberação de glicose pelo fígado, aumentando os níveis de glicose no sangue. 3) A resistência à insulina é caracterizada pela diminuição da resposta das células à ação da insulina, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. O diabetes mellitus tipo 2 é uma condição em que ocorre resistência à insulina, levando ao aumento crônico dos níveis de glicose no sangue. 4) Os pesquisadores que buscam desenvolver drogas para melhorar a secreção e ação da insulina devem conhecer a fisiologia celular desses processos. Isso inclui entender os mecanismos de sinalização intracelular envolvidos na secreção e ação da insulina, bem como os receptores e vias de sinalização que podem ser alvos terapêuticos. 5) A diferenciação sexual durante a vida fetal ocorre devido à presença dos cromossomos sexuais. A presença do cromossomo Y determina o desenvolvimento de características masculinas, enquanto a ausência desse cromossomo resulta no desenvolvimento de características femininas. O sexo cromossômico é importante porque determina a ativação de genes específicos que influenciam o desenvolvimento sexual. 6) O controle hormonal da ovulação envolve a interação entre o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH). O FSH estimula o crescimento dos folículos ovarianos, enquanto o LH desencadeia a ovulação, a liberação do óvulo maduro. Esses hormônios são regulados pelo feedback negativo do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) produzido pelo hipotálamo. 7) Algumas drogas utilizadas para o tratamento de hiperplasia da próstata, como a finasterida, podem melhorar a calvície porque inibem a ação da enzima 5-alfa-redutase, responsável pela conversão da testosterona em di-hidrotestosterona (DHT). A DHT está associada à queda de cabelo em pessoas geneticamente predispostas. 8) O eixo hipotálamo-hipófise desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento. O hormônio de crescimento (GH), produzido pela hipófise, estimula o crescimento dos tecidos e órgãos, enquanto o hormônio estimulante da tireoide (TSH) e o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) também têm influência no crescimento e desenvolvimento. 9) A biossíntese dos hormônios tireoidianos ocorre na glândula tireoide. O aminoácido tirosina é iodado e combinado com o aminoácido iodotirosina para formar os hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Esses hormônios são armazenados na tireoide e liberados na corrente sanguínea quando necessário. 10) Os principais hormônios envolvidos na resposta ao estresse são o cortisol e a adrenalina. Esses hormônios são liberados em situações de estresse e têm efeitos sobre o metabolismo, aumentando a disponibilidade de energia, estimulando a liberação de glicose pelo fígado e aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial para preparar o corpo para a ação. A regulação da função cardiovascular pelos hormônios do estresse ocorre por meio de mecanismos de sinalização celular e controle da atividade do sistema nervoso simpático.

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