De acordo com o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (EAOAB), os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta lei, além do regime próprio a que se subordinem (Art. 3º, §1º, EAOAB). Os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, das autarquias e das fundações públicas estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades (Art. 9º, RG). Os integrantes da advocacia pública, no exercício de atividade privativa prevista no Art. 1º do Estatuto, sujeitam-se ao regime do Estatuto, do Regulamento Geral e do Código de Ética e Disciplina, inclusive quanto às infrações e sanções disciplinares (Art. 10, RG). No entanto, é importante ressaltar que, de acordo com o entendimento do STJ, os defensores públicos não precisam estar inscritos na OAB para exercerem suas atividades, uma vez que possuem regime próprio e estatutos específicos, submetendo-se à fiscalização disciplinar por órgãos próprios, e não pela OAB.
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