A FCR (Frequência Cardíaca de Repouso) diminui devido a uma série de fatores fisiológicos. Durante o repouso, o sistema nervoso parassimpático é predominante, o que resulta em uma diminuição da atividade simpática e uma redução na frequência cardíaca. Além disso, a FCR também pode ser influenciada por fatores como condicionamento físico, idade, nível de estresse e saúde geral. A base fisiológica para a modificação da FCR envolve o controle autonômico do coração. O sistema nervoso autônomo, composto pelos sistemas simpático e parassimpático, regula a atividade cardíaca. Durante o repouso, o sistema parassimpático libera o neurotransmissor acetilcolina, que se liga aos receptores muscarínicos no nó sinoatrial (SA) do coração. Isso resulta em uma hiperpolarização das células do nó SA, diminuindo a frequência de disparo e, consequentemente, a frequência cardíaca. Por outro lado, durante o exercício físico ou em situações de estresse, o sistema simpático é ativado, liberando o neurotransmissor noradrenalina, que se liga aos receptores beta-adrenérgicos no coração. Isso leva a uma despolarização das células do nó SA, aumentando a frequência de disparo e, consequentemente, a frequência cardíaca. Portanto, a modificação da FCR é um reflexo da regulação autonômica do coração, com a atividade parassimpática predominante durante o repouso e a atividade simpática predominante durante o exercício ou em situações de estresse.
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