A articulação do aprendizado da leitura e escrita do próprio nome deve ser aplicada em alunos da Educação Infantil considerando as teorias contrárias à alfabetização nesta etapa na vida (antes dos seis anos)?
Existem diversas teorias e abordagens pedagógicas que defendem a não alfabetização formal na Educação Infantil, especialmente antes dos seis anos de idade. Essas teorias afirmam que as crianças dessa faixa etária estão em um período de desenvolvimento que prioriza outras aprendizagens, como a socialização, a coordenação motora fina, o raciocínio lógico-matemático e o desenvolvimento socioafetivo.
Nesse contexto, a articulação do aprendizado da leitura e escrita do próprio nome pode ser aplicada sem necessariamente se contrapor a essas teorias. O objetivo dessa prática é estimular o reconhecimento da própria identidade, fortalecer a autonomia e promover a conexão da criança com o mundo letrado que a cerca.
Essa atividade pode ser realizada de forma lúdica e prazerosa, explorando diferentes materiais, como letras móveis, papel, giz de cera, brinquedos, entre outros. Ao trabalhar o nome próprio, a criança não estará necessariamente iniciando um processo formal de alfabetização, mas sim desenvolvendo habilidades prévias relacionadas à linguagem escrita, como a compreensão da relação entre os sons e as letras, a ordenação das letras, a direção da escrita, entre outros conceitos fundamentais.
Dessa forma, respeita-se o desenvolvimento infantil e as teorias que desencorajam a alfabetização formal antes dos seis anos, enquanto se proporciona às crianças uma atividade significativa que favorece a construção de suas identidades e o contato com o mundo letrado, preparando terreno para futuros aprendizados mais estruturados e formais.
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