Quando ocorre estenose arterial, que é a redução do diâmetro da artéria, há um estreitamento do espaço disponível para o fluxo sanguíneo. De acordo com a equação de Bernoulli, quando o diâmetro da artéria é reduzido em cerca de 50%, o fluxo sanguíneo é acelerado nessa região estreitada, resultando em um aumento da velocidade do fluxo. Isso leva a uma diminuição da pressão sanguínea nessa área. No caso extremo em que a redução do diâmetro é acima de 80%, o fluxo sanguíneo é ainda mais acelerado, resultando em uma diminuição significativa da pressão sanguínea. Além disso, o tipo de fluxo sanguíneo pode mudar de laminar para turbulento nesse caso, devido à alta velocidade e à obstrução causada pela estenose. Essas alterações no fluxo e na pressão sanguínea podem aumentar o risco de derrames cerebrais isquêmicos. A diminuição da pressão sanguínea pode levar à formação de coágulos sanguíneos na região estreitada, que podem se deslocar para o cérebro e bloquear o fluxo sanguíneo, causando um derrame isquêmico. Além disso, o fluxo turbulento pode danificar as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando ainda mais o risco de formação de coágulos. É importante ressaltar que essa é uma explicação sucinta e simplificada. Para uma compreensão mais aprofundada e precisa, é recomendado consultar materiais específicos sobre o assunto.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar