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Ambos são negócios jurídicos através dos quais estipulam-se relações de trabalho. Ambos são contratos coletivos de trabalho (gênero), dos quais aco...

Ambos são negócios jurídicos através dos quais estipulam-se relações de trabalho. Ambos são contratos coletivos de trabalho (gênero), dos quais acordo e convenção seriam espécies. Quando a tentativa de negociação coletiva (que, no Brasil, é obrigatória) resultar frustrada, isto é, quando não é possível a obtenção de um acordo ou de uma convenção coletiva, poderá ser solucionado judicial ou extrajudicialmente. Existe sempre a possibilidade de as partes não chegarem a um consenso, uma negociação mal sucedida e ai as partes irão solicitar ou a solução do conflito por arbitragem privada, ou com o procedimento de arbitragem. Nesse caso, os sindicatos podem suscitar o dissídio coletivo, que é um processo judicial coletivo. 7ª Parte - Rogério 3. Heterocomposição Solução do conflito por uma terceira pessoa, que vai decidir o conflito e, por isso, tem que agir de forma imparcial e equidistante. A solução será imposta às partes, uma vez que não houve negociação. Por meio da solução: mediação e arbitragem (extrajudicial) e dissídio coletivo (jud icial) em que ambas impõem cláusulas às partes. 3.1 Arbitragem privada: É a decisão efetiva do conflito coletivo por árbitros privados. O árbitro deverá ser profundo conhecedor das categorias em conflito e das matérias a serem decididas, embora não precise ter formação específica, o árbitro deve guardar neutralidade em relação às partes, como se fosse um juiz estatal. O árbitro, diferentemente do mediador, tem poder decisório, então vai dar uma decisão para o conflito. As partes, a partir do momento em que aceitaram que ele fosse o árbitro, precisam se submeter à sentença arbitral. A decisão é chamada sentença ou laudo arbitral, é definidora das cláusulas que vão ser incorporadas aos contratos individuais de trabalho. Todos os empregados que entrarem na empresa depois da sentença, terão seus contratos vinculados a essas cláusulas. Em relação àqueles que já estavam lá, há outra discussão, que é a questão da possibilidade de retroação. Mas a incorporação ao contrato individual de trabalho é imediata. A sentença arbitral tem força de coisa julgada e só pode ser rescindida se houver alguma das causas que podem ensejar na rescisão de uma sentença judicial. O laudo arbitral também pode ser executado. 8ª Parte - Caio 3.2- Dissídio Coletivo: Existem algumas regras em relação ao dissídio coletivo: 1. Questão de competência – É do TRT a competência originária. Ou seja, o dissídio coletivo não vai para a primeira instancia, só pode ser decidido a partir do TRT. 2. Partes – São denominadas suscitantes (é o sindicato que propõe que o dissídio seja decidido pela esfera judicial) e suscitadas (é o sindicato demandado). 3. Condição de validade - Para que o dissídio coletivo seja possível é necessário a concordância mútua de ambas as entidades sindicais. 4. Deve haver prova da tentativa prévia de negociação ou de arbitragem. 5. Se admitido na esfera judicial, superado os requisitos acima, a decisão será dada pelo tribunal numa sentença normativa, que estabelecerá condições de trabalho para os empregados da empresa ou da categoria em questão. Essas cláusulas integrarão os contratos individuais de trabalho, a princípio. O poder normativo da justiça do trabalho é criticado de forma intensa pela doutrina e boa parte da classe empresarial/sindicatos patronais por acreditarem ser uma função típica do poder legislativo, e não do judiciário. A Constituição de 88 tentou diminuir o máximo possível o ingresso dos dissídios coletivos nos seus tribunais, hoje, apenas em casos de grandes impactos sociais, como greves. O judiciário é o órgão que vai dirimir os conflitos surgidos na sociedade e não tem atividade legislativa. É uma esfera do poder para apenas dirimir os conflitos. São verdadeiras cláusulas que serão definidas na sentença normativa. Essa é a primeira diferença que existe ente o direito coletivo e individual do trabalho. Esse é o poder normativo da justiça do trabalho (TRT), o qual vem sendo criticado


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CCT - Apresentação 05-10
8 pág.

Direito do Trabalho I Pontifícia Universidade Católica de Minas GeraisPontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

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