A Reforma Trabalhista de 2017 trouxe mudanças significativas na legislação trabalhista brasileira, e muitos argumentam que essas mudanças contribuíram para o avanço da precarização da força de trabalho no país. Alguns dos pontos mais controversos da reforma incluem a flexibilização das regras de contratação, a possibilidade de terceirização irrestrita e a flexibilização das jornadas de trabalho. Essas mudanças podem ter impactado negativamente os direitos e as condições de trabalho dos trabalhadores, levando a uma maior precarização da força de trabalho. Por exemplo, a flexibilização das regras de contratação pode ter facilitado a contratação de trabalhadores em regime de trabalho intermitente, onde eles são chamados apenas quando há demanda, resultando em uma renda instável e incerta. Além disso, a terceirização irrestrita pode ter levado a uma maior precarização, uma vez que os trabalhadores terceirizados geralmente recebem salários mais baixos, têm menos benefícios e enfrentam condições de trabalho mais precárias em comparação com os trabalhadores contratados diretamente pelas empresas. No entanto, é importante ressaltar que a relação entre a Reforma Trabalhista e a precarização da força de trabalho é um tema complexo e controverso, e existem diferentes perspectivas sobre o assunto. É recomendado aprofundar-se em estudos e análises acadêmicas para obter uma compreensão mais completa e embasada sobre o tema.
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Estudo das Relações Étnico-raciais para O Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Geografia
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