Você está prestando uma consultoria a uma empresa na área de alimentos. Essa empresa tem dúvidas quanto a dois produtos que está lançando no mercado. O primeiro deles apresenta os ingredientes e as características indicados no Rótulo 1.
Sobre esse produto, responda:
1) No rótulo desse produto, pode constar a alegação “sem lactose” ou “zero lactose”? Justifique.
2) No rótulo desse produto, é possível usar a alegação “baixo em calorias”? Justifique.
O segundo rótulo é uma fórmula láctea destinada ao uso infantil. O fabricante passa as informações nutricionais do produto (quantidade por porção):
E pede para:
3) Calcular os valores de ingestão diária recomendada de nutrientes (IDR) das seguintes vitaminas e minerais:
Vitamina A
Vitamina D
Vitamina C
Vitamina E
Niacina
Vitamina B6
Cálcio
Ferro
Fósforo
Manganês
Selênio
Zinco
Justifique sua resposta com um exemplo de cálculo. Cite a resolução usada como referência para os cálculos.
1) As alegações em questão referem-se a alegações de produtos com Informação Nutricional Complementar (INC), regulamentados pela RDC nº 54/2012. Essa resolução estabelece que não é permitida a realização de INC relativa a açúcares específicos, como a lactose. O entendimento atual é de que as alegações para açúcares específicos, incluindo alegação “sem lactose”, são relevantes apenas para indivíduos com doenças ou com alterações metabólicas e fisiológicas. Portanto, essas situações deveriam ser regulamentadas no contexto dos alimentos para fins especiais. Logo, o alimento analisado nessa questão não poderia ter em seu rótulo a alegação “sem lactose” ou “zero lactose”.
2) A alegação pretendida não pode ser utilizada porque o produto não atende aos critérios de composição estabelecidos pela Resolução RDC nº 54/2012, segundo a qual produtos com alegação “baixo em calorias” devem apresentar menos de 40 kcal/porção (o produto analisado apresenta 80 kcal/porção).
3) Para fins de cálculo, foi utilizada como referência a tabela no Anexo A da Resolução RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003, que aprova o Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional.
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