Na Grécia Antiga, o Direito Natural e o Direito Positivo eram conceitos distintos. O Direito Natural era baseado em princípios universais e imutáveis, considerados como leis divinas ou leis da natureza. Essas leis eram consideradas superiores às leis criadas pelos homens e eram vistas como eternas e imutáveis. Por outro lado, o Direito Positivo era o conjunto de leis criadas pelos seres humanos para regular a sociedade. Essas leis eram estabelecidas pelos governantes e podiam variar de acordo com o tempo e o lugar. O Direito Positivo era baseado em convenções sociais, costumes e decisões políticas. Na obra "Antígona" de Sófocles, a personagem Antígona se depara com um dilema entre o Direito Natural e o Direito Positivo. Ela decide seguir o Direito Natural, que para ela era superior ao Direito Positivo estabelecido pelo rei Creonte. Antígona acredita que é seu dever moral e divino enterrar seu irmão, mesmo que isso vá contra as leis do Estado. Essa história exemplifica o conflito entre o Direito Natural, baseado em princípios universais e morais, e o Direito Positivo, que é estabelecido pelos governantes e pode ser influenciado por interesses políticos e sociais.
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Introdução à Filosofia
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