Aaron Beck, criador do método cognitivo, percebeu durante suas pesquisas sobre a depressão que os pacientes apresentavam pensamentos negativos sobre si mesmos, sobre os outros e sobre o mundo em geral. Esses pensamentos negativos formavam um padrão de pensamento, uma distorção cognitiva que afetava o humor dos indivíduos. Na abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental, existem alguns fatores importantes: 1) A atividade cognitiva afeta o comportamento: o que pensamos e acreditamos influencia nossas emoções, comportamentos e sentimentos. 2) O pensamento pode ser monitorado e alterado: é possível identificar e modificar padrões de pensamento negativos e disfuncionais. 3) A alteração na atividade cognitiva resulta em alteração do comportamento: ao modificar os pensamentos disfuncionais, é possível promover mudanças emocionais e comportamentais, uma vez que a origem dos problemas emocionais está nos pensamentos. Na teoria de Aaron Beck, são identificados três níveis de cognição: 1) Crenças nucleares: são crenças antigas, rígidas e absolutistas que influenciam o modo como interpretamos o mundo e a nós mesmos. 2) Crenças subjacentes: são regras criadas a partir das crenças nucleares, que guiam nosso comportamento e nossas expectativas. 3) Pensamentos automáticos: são pensamentos que ocorrem de forma involuntária e superficial em determinadas situações, influenciando nossas emoções e comportamentos. Essa abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental busca identificar e modificar esses padrões de pensamento disfuncionais, promovendo uma melhora no bem-estar emocional e comportamental dos indivíduos.
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