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1) O Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3.3 – “acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas,...

1) O Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3.3 – “acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas, e combater a hepatite, doenças transmitidas pela água, e outras doenças transmissíveis.” ainda, nos dias atuais, necessita de uma conscientização mundial sobre a importância de cuidados e ações básicas para a prevenção de endemias. Em outros países, vimos que informações são disparadas à população sobre saúde e bem-estar em parceira com equipes de cientistas. Nesse sentido, a partir do referencial teórico fornecido e da descrição dos casos, conceitue a relevância de informações para o controle de endemias e apresente, no mínimo, três principais desafios para alcançar saúde e bem-estar da população. (30 pontos) 2) Pensando no seu espaço locorregional (município ou Estado), pesquise e explique uma forma de ação/iniciativa/programa desenvolvido, por um órgão governamental ou uma Instituição Educacional local, que atue na conscientização das pessoas para “acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas, e combater a hepatite, doenças transmitidas pela água, e/ou outras doenças transmissíveis” - ODS 3.3. (Lembre-se de mencionar qual é a sua cidade e estado) (35 pontos). 3) Considerando as especificidades e a sua realidade municipal ou regional e os apontamentos da BNCC sobre Saúde e Bem-estar, discorra sobre a importância do papel da Escola na sua comunidade, a partir do desenvolvimento de projetos educacionais que envolvam a conscientização da população sobre Endemias, Saúde e Bem-estar. Aponte, também, como os projetos poderiam ser abordados em Associações de bairros, Espaços religiosos, Centros de interações comunitárias e/ou Unidades Públicas de Saúde - UPAs. (35 pontos).

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Genilson Almeida

Genilson Almeida

ESTUDO DE CASO RESOLUÇÃO - ETAPA REGULAR - FASE BII 2023 - OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) 03- AGENDA 2030

 

Principais DESAFIOS PARA alcancar saúde e Bem- Estar da População

Depois de dá uma lida na  meta 3.3 da ODS, pode observar que ela tem como objetivo acabar com as epidemias de doenças como: AIDS, tuberculose, malária e outras doenças tropicais negligenciadas entre outras até 2030, visto que esses tipos de doenças, quando há um trabalho de políticas públicas feito em conjunto entre o Estado, o meio acadêmico e o de saúde, essas epidemias tendem a ser erradicadas.

As doenças tropicais negligenciadas são aquelas construídas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda e ocorrem tanto em áreas rurais quanto urbanas e em climas tropicais. Essas doenças também têm características de doenças negligenciadas devido ao investimento historicamente baixo em pesquisas, produção e gestão de medicamentos.

No Brasil, as doenças tropicais mais negligenciadas são: leishmaniose, chaga, esquistossomose, hanseníase, dengue, tuberculose e malária, destacando-se o ressurgimento de doenças como a malária, que têm sido controladas, destacando-se também a dengue, uma doença com muitos casos relatados no país, apesar da ampla divulgação na mídia.

 “Hoje há mais de 1,7 bilhão de pessoas no mundo afetadas por essas doenças, que causam não apenas mortes, mas uma grande morbidade, tirando muitos anos de vida útil de quem sobrevive. O Brasil, que reúne grande parte das 20 doenças tropicais negligenciadas, é líder na América Latina em casos de doença de Chagas, leishmaniose, hanseníase, dengue e esquistossomose”, disse à Agência FAPESP Adriano Andricopulo, professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP). Segundo o site da Câmara Municipal de São Paulo, uma pessoa é infectada a cada 15 minutos pelo vírus HIV no Brasil.

“o Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde e a Unaids, a cada 15 minutos uma pessoa é infectada com o vírus. Em São Paulo, sete pessoas morrem por dia, com doenças relacionadas à Aids. Na cidade de São Paulo, de acordo com Boletim Epidemiológico de 2021, foram notificados 2.472 novos casos de HIV em 2020. O número representa uma redução de 35,6% nos últimos quatro anos. Entre os 2.472 casos de HIV notificados em 2020, 83,8% (2.073) são homens e 16,2% (399) mulheres. A faixa etária com maior número de notificações está entre 25 e 29 anos, representando 26,3 % do número de casos. A forma de transmissão foi majoritariamente pela exposição sexual, sendo 89,8% das causas no ano de 2020.”

“No Estado de São Paulo, as estatísticas do Programa Estadual IST/Aids apresentam o crescimento de 19,6% de casos de infecção nos últimos dez anos. Foi identificado o aumento de 40% de infecção para os homens e a redução de 26,4% para as mulheres. Já a taxa de mortalidade da doença reduziu em 44,8% no Estado, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Em 2010, houve 3.141 vítimas fatais, contra 1.880 óbitos causados pela doença em 2020. O Governo do Estado de São Paulo relaciona a queda de óbitos ao acesso gratuito ao tratamento antirretroviral.”

 

03 principais desafios para alcançar saúde e bem-estar da população em São Paulo

Desafios para alcançar saúde e bem-estar em São Paulo

 

Um dos principais desafios para alcançar saúde e bem-estar em São Paulo é garantir o acesso à saúde para todos os indivíduos, independentemente de sua condição socioeconômica. Segundo estudo de Oliveira et al. a desigualdade socioeconômica reduz o acesso da população aos serviços de saúde, principalmente em áreas de baixa renda.  A falta de conhecimento sobre hábitos saudáveis e a prevenção de doenças é um desafio importante. É necessário investir em programas de educação em saúde, que promovam a conscientização sobre a importância de uma alimentação equilibrada, atividade física regular, prevenção de doenças e cuidados com a saúde mental, principalmente nas comunidades, onde enfrentar esse desafio requer um esforço conjunto dos formuladores de políticas e dos profissionais de saúde para melhorar o acesso aos serviços de saúde.

 

Outro desafio para alcançar saúde e bem-estar em São Paulo é a questão da poluição ambiental e seu impacto na qualidade de vida. A poluição do ar, em particular, tem sido identificada como um grande risco à saúde na cidade, reduzindo a expectativa média de vida da população em aproximadamente 3,5 anos. O Objetivo 3.9 das Nações Unidas visa reduzir o número de mortes e doenças causadas pela poluição e outros fatores ambientais. Atingir esse objetivo requer foco na sustentabilidade e no meio ambiente, bem como o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a redução dos níveis de poluição.

 

Um terceiro desafio para alcançar saúde e bem-estar em São Paulo é a questão da desigualdade socioeconômica e seu impacto nos resultados de saúde. Estudos têm mostrado que indivíduos que vivem na pobreza são mais propensos a apresentar problemas de saúde, incluindo taxas mais altas de doenças crônicas e expectativa de vida mais curta. Enfrentar esse desafio requer uma abordagem multifacetada, incluindo políticas destinadas a reduzir a pobreza e a desigualdade, bem como iniciativas destinadas a melhorar o acesso à educação, emprego e outros determinantes sociais da saúde. A pandemia do COVID-19 destacou a importância de abordar esses determinantes sociais subjacentes da saúde, pois os indivíduos que vivem na pobreza foram afetados desproporcionalmente pela pandemia.


Programa da secretaria municipal de Saúde de São Paulo - Marco Mês da Tuberculose

 A secretaria municipal de saúde da cidade de São Paulo lançou um programa com uma campanha no mês de marco de 2023 (março, mês da Tuberculose). Programa Estadual de Controle de Tuberculose do Estado de São Paulo, onde foi promovido uma serie de ações juntamente com a coordenadoria de vigilância em saúde o dia mundial da tuberculose, durante todo o mês de março. A ideia foi realizada e levantado todos os casos de sintomas respiratórios a fim de tentar identificar casos de pacientes com mais de três semanas de tosse ondes estes foram encaminhados para realização de teste rápido molecular, m coleta de secreção para detecção de tuberculose. Todos os pacientes que testaram positivo nos testes foram encaminhados imediatamente para iniciar o tratamento segundo nota da secretária.

No boletim lançado pela secretaria de saúde, fala que em São Paulo em 2020 foram diagnosticados 5.644 casos novos de Tuberculose com um coeficiente de 47,55/100 mil habitantes, onde representou uma queda de 10,7% em relação ao ano anterior 2019. Comparando com o Brasil que o índice foi 32/100 mil habitantes, a incidência no município de São Paulo foi maior e aumentou gradativamente em 2021 e em 2022.

O combate à doença é por meio de medicamentos. E são administrados ao paciente quatro comprimidos, contendo quatro substâncias, que devem ser ingeridos diariamente durante ao menos seis meses. Para a cura é necessário completar todo o ciclo.

A capital São Paulo também dispõe de unidades de referência em tuberculose em todas as regiões da cidade. Nelas podem ser tratados casos que são mais resistentes aos medicamentos básicos. A preocupação da secretaria de saúde se dar por se tratar de uma doença contagiosas e é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, quando o doente fala, tosse ou espirra, pelas gotículas da saliva, que se transformam em aerossóis e podem permanecer suspensas no ambiente por horas, e alcançar os pulmões. Apenas indivíduos com tuberculose pulmonar são capazes de transmitir a doença, que não é adquirida pelo compartilhamento de roupas, lençóis, copos ou outros objetos. Os bacilos que neles se depositam dificilmente se dispersam na forma de aerossóis. Por isso é muito importante as campanhas e divulgação em massa para alertar as pessoas, pessoas que entram em contato com indivíduos diagnosticados com tuberculose devem ser avaliadas nas UBSs. Caso estejam infectadas, mas não doentes (infecção latente por tuberculose), devem fazer tratamento profilático para não adoecer.  Segundo Boletim emitido pela secretaria de saúde do município de São Paulo aumentou o número de óbitos por tuberculose:

“Desde 2017, o coeficiente de mortalidade (CM) estava em queda no Município de São Paulo, sendo que em 2019 apresentou seu menor índice (CM 2,5 óbitos/ 100 mil habitantes). E em 2022, nota-se um aumento do número de óbitos (CM 3,3 óbitos/ 100 mil habitantes)”.

No entanto, em geral, é comum que governos municipais, estaduais e organizações educacionais desenvolvam programas de conscientização em saúde pública para abordar questões relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como o ODS 3.3. Essas iniciativas podem incluir campanhas de educação sobre prevenção, palestras em escolas e comunidades, distribuição de materiais informativos, realização de exames de saúde, entre outras atividades.

É preciso uma busca ativa de sintomáticos respiratórios é uma medida da detecção precoce do diagnóstico de Tuberculose e deve ser realizada em todos os serviços de saúde. No município de São Paulo, a busca ativa faz parte da rotina das unidades e equipes de saúde é o que aponta o boletim. Estima-se que, anualmente, 1% da população geral se encaixe na definição de sintomáticos respiratórios e, dentro desse grupo, 4% apresentariam resultados positivos para tuberculose pelo teste rápido molecular e/ou pela baciloscopia de escarro.

Além da ação contínua de busca de sintomáticos respiratórios rotinas dos serviços, são realizadas duas campanhas anuais de intensificação de busca ativa, em conjunto com o Programa Estadual de Controle da Tuberculose de São Paulo. Durante essas campanhas, são realizadas ações de educação dentro das unidades e extramuros, com o objetivo de sensibilizar a população por meio de orientação de sintomas, bem como reforçar a importância do diagnóstico e tratamento precoces da doença. O boletim aponta que o número de sintomáticos respiratórios examinados no município de São Paulo, que se manteve estável de 2016 a 2019 e apresentou uma queda no ano de 2020. Em 2021, o número de sintomáticos respiratórios aumentou e, em 2022, ultrapassou os dados anteriores à pandemia de covid-19, atingindo o percentual de 70,2% de sintomáticos respiratórios examinados em relação ao esperado.

 

 

Malária no estado de São Paulo

No estado de São Paulo, a transmissão da malária ocorre em áreas de Mata Atlântica. De acordo com o boletim, durante 2016/2018, foram notificadas ocorrências de casos de doença autóctones em: São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba, Natividade da Serra, Peruíbe, Eldorado, Iporanga, Itariri e São José dos Campos. A transmissão ocorre pela picada de mosquitos do gênero Anopheles, comumente conhecidos como “carapanã”, “muriçoca”, “sovela”, “mosquito-prego” e “bicuda”. Não há transmissão direta da doença de pessoa para pessoa. 

Segundo o boletim informativo da secretaria de municipal de saúde de São Paulo, não existe vacina contra Malária, é recomendado que todos os viajantes tomem as  medidas de proteção durante visitas nas áreas de risco, tais como: Utilização de repelentes a base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida) ou de icaridina nas partes descobertas do corpo, conforme orientações do fabricante. Usar roupas de tons claras com mangas longas e calças compridas além de evitar locais com criadouros naturais, tais como: Beira de rio; áreas alagadas, principalmente do final da tarde e ao amanhecer.

Doenças transmitidas pela água no Estado de São Paulo

Doença Transmitida por ingestão de Água

São as doenças que ocorre devido à ingestão de água contaminada. As doenças mais comuns são as diarreicas, que são causadas por microrganismos (vírus, bactéria e parasitas), presentes em fezes humanas e animais, e no ambiente. Caracterizam-se pela presença de diarreia (aquosa, com muco ou sangue), mal-estar geral, dor abdominal, náusea, vômito e febre. Os principais agentes causadores da doença diarreica aguda são os enterovírus, principalmente Rotavírus e Norovírus, e as bactérias como Bacillus cereus, clostridium perfringens, Escherichia coli patogênica (vários tipos), Salmonella (vários tipos), Shigella, e outras.

No caso da  distribuição da rede pública  de água, geralmente a contaminação pode ocorrer como resultado da entrada de água contaminada nos pontos de vazamento da rede. Assim, durante as enchentes, as pessoas ficam expostas a microrganismos causadores de doenças, presentes nos esgotos, que podem se misturar com a água e a lama do escoamento, além de contaminar alimentos, utensílios e louças. Para a prevenção das doenças transmitidas pela água, a prefeitura de São Paulo lançou um cartaz com orientações para a população municipal e distribuídas em pontos estratégicos como hospitais UPAs, AMAs etc.

Papel das Escolas e como os projetos podem serem abordados nas comunidades de modo geral.

A escola, sendo um local de convivência e aprendizado, possui uma posição privilegiada para incentivar a conscientização da população sobre endemias, saúde e bem-estar. Por meio do desenvolvimento de projetos educacionais, é possível abordar essas temáticas de forma integrada e contextualizada, baseando-se nas especificidades e realidades municipais ou regionais.

Além disso, é importante promover a articulação entre a escola e outros setores da comunidade, como associações de bairros, espaços religiosos, centros de interações comunitárias e UPAs. Essa abordagem multidisciplinar fortalece as ações e possibilita a criação de parcerias estratégicas, garantindo a participação ativa de todos os atores envolvidos.

Para que os projetos educacionais sejam efetivos, é necessário considerar os aspectos culturais, sociais e econômicos da comunidade, adaptando as estratégias e abordagens de acordo com as necessidades locais. Além disso, é fundamental garantir a inclusão, a participação e o protagonismo da população-alvo, promovendo a construção coletiva de conhecimento e práticas saudáveis. Assim, a meta 3.3 da ODS busca potencializar o papel da escola na comunidade, por meio do desenvolvimento de projetos educacionais que envolvam a conscientização da população sobre endemias, saúde e bem-estar, com ações em associações de bairros, espaços religiosos, centros de interações comunitárias e UPAs. Dessa forma, espera-se contribuir para a promoção de uma cultura de saúde e qualidade de vida, assegurando o bem-estar de toda a população.

Essa meta visa criar uma abordagem abrangente e integrada com a participação de diferentes atores da comunidade, com o objetivo de disseminar conhecimentos sobre endemias, saúde e bem-estar. Reconhecendo as especificidades e a realidade municipal ou regional, a Escola desempenha um papel fundamental na educação da população, tornando-se um agente de transformação social.

Para alcançar essa meta, os projetos educacionais podem ser desenvolvidos de forma participativa e colaborativa, envolvendo o corpo docente, alunos e demais membros da comunidade. É importante incentivar a participação ativa das Associações de bairros, Espaços religiosos, Centros de interações comunitárias e UPAs, para que sejam potencializados os resultados e a disseminação de informação. A abordagem inclui a realização de palestras, workshops, campanhas de conscientização, atividades educativas, e a promoção de debates e discussões, visando aumentar o conhecimento e a conscientização sobre endemias, saúde e bem-estar. Também é importante fomentar a criação de parcerias e redes de colaboração entre as diferentes instituições e atores envolvidos, para maximizar os recursos e promover uma ação mais efetiva.

Dessa forma, a meta 3.3 da ODS visa fortalecer a relação entre a Escola e a comunidade, através do desenvolvimento de projetos educacionais que envolvam a conscientização da população sobre endemias, saúde e bem-estar. Através da participação ativa de diferentes atores da comunidade, é possível promover uma mudança de mentalidade e a adoção de hábitos saudáveis, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável. Implementar projetos educacionais nas escolas que promovam a conscientização da população sobre a importância da prevenção e combate a endemias, além de uma vida saudável e bem-estar. Estender a abordagem desses projetos para associações de bairros, espaços religiosos, centros de interações comunitárias e unidades públicas de saúde, visando assim atingir um maior número de pessoas e promover uma mudança de comportamento em relação à saúde na comunidade.

A BNCC afirma que no Ensino Médio há a necessidade de consolidar os conhecimentos adquiridos no decorrer de toda a formação do aluno. Nessa fase da educação o jovem articula sua realidade social aos seus conhecimentos e saberes, além de dar início à um aprofundamento no conhecimento sobre si mesmo (BRASIL, 2018). Acerca do tema saúde nas aulas de Educação Física, esses documentos apontam como direito de aprendizagem do estudante se autoconhecer e saber cuidar e apreciar sua saúde física e emocional, compreender-se como um ser humano individual que faz parte de uma sociedade, repleta de diversidade. Os documentos retratam a saúde como um tema intrínseco nas unidades temáticas sempre buscando relacionar o exercício às suas causas e efeitos na saúde. Os professores argumentaram que os documentos tratam o tema saúde de forma superficial e que fica a cargo do professor definir o que é relevante e necessário ou não de os alunos obterem conhecimento sendo negligenciados os indicativos necessários dos conteúdos mínimos sobre a temática a serem tratados.

Na comunidade de Heliópolis tem o projeto Unas, assim como em todo o estado de São Paulo, a escola desempenha um papel fundamental na conscientização da população sobre endemias, saúde e bem-estar. Através do desenvolvimento de projetos educacionais, a escola pode contribuir para disseminar informações importantes e práticas de prevenção, promovendo uma melhor qualidade de vida para os moradores.

Na comunidade a escola Campos Salles derrubou os muros que a cercava é deram o pontapé a projetos em que alunos e professores trabalham em constante parceria. Hoje a escola Municipal Campos Salles é referência em educação e Heliópolis e conhecida como “bairro educador”.

Segundo a rede Brasil atual. “São Paulo – Em Heliópolis, na zona sul da cidade de São Paulo, todo o estigma da violência, que marcava a região, é hoje insuficiente para dar conta de uma das maiores comunidades da América Latina, reconhecida agora pelo título de “bairro educador” pelo trabalho da Escola Municipal Campos Salles. Na comunidade, que abriga mais de 200 mil moradores, essa transformação só foi possível após a compreensão de que bairro e aluno são um mesmo organismo e que precisam atuar em parceria.

A ideia partiu de um ex-diretor da instituição, Braz Rodrigues Nogueira, em parceria com a União de Associação de Moradores (Unas) depois que a escola teve computadores roubados. Como resposta, ao invés de aumentar os aparatos de segurança, surgiu a proposta de derrubar os muros. “Numa escola da comunidade, o que faz a proteção não são os muros”, ressalta o diretor ao repórter José Eduardo Bernardes, do Brasil de Fato, em matéria divulgada pelo Seu Jornal, da TVT.

Todos os projetos educacionais podem ser abordados de forma interdisciplinar, envolvendo diversas disciplinas como ciências, geografia, matemática e até mesmo língua portuguesa, possibilitando uma abordagem mais completa e contextualizada para os estudantes.

As Associações de bairros são importantes parceiras nesse processo, pois têm um papel relevante na mobilização e na articulação comunitária. Os projetos podem ser levados a essas associações por meio de palestras, oficinas e mutirões de conscientização, envolvendo os moradores diretamente na identificação e combate às endemias.

Os espaços religiosos também podem ser utilizados como ponto de encontro para a conscientização sobre saúde e bem-estar. Palestras e atividades educativas podem ser realizadas em igrejas, templos e outros locais de culto, alcançando um público diversificado e disseminando informações importantes para a prevenção de doenças.

Os Centros de interações comunitárias também são excelentes espaços para abordar esses temas. Esses locais são frequentados por pessoas de diferentes idades e perfis, e projetos educacionais podem ser adaptados para atender a essa diversidade, tornando as informações acessíveis a todos. As Unidades Públicas de Saúde (UPAs) são fundamentais para fortalecer a conscientização sobre saúde e bem-estar. A escola pode colaborar com essas unidades através de ações conjuntas, como a realização de campanhas de vacinação, distribuição de materiais informativos e ações de prevenção de endemias em parceria com profissionais da saúde.

Conclusão, é preciso que esses projetos sejam desenvolvidos de forma clara e objetiva, com a participação ativa da comunidade a escola desempenha um papel crucial na conscientização da população sobre endemias, saúde e bem-estar em toda a região de São Paulo. Ao desenvolver projetos educacionais e trabalhar em parceria com associações de bairros, espaços religiosos, centros comunitários e unidades de saúde, a escola contribui para o fortalecimento da saúde pública e o bem-estar da comunidade como um todo.


Referencias:

 

 Desafios para assegurar a disponibilidade e acessibilidade à .... (n.d.)  Agosto 10, 2023, de www.scielo.br/j/csc/a/X7GmB9B7T3hbXmzqgCXZgKs/?lang=pt

 

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Malária – (n.d) Agosto 17,2023, de https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/doencas_e_agravos/index.php?p=263601

Doenças Transmitida pela água e Alimentos – DTA (n.d.) Agosto 17,2023, de https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/doencas_e_agravos/index.php?p=263601

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Como as cidades podem favorecer ou dificultar a promoção .... (n.d.)  Agosto 15, 2023, de www.scielo.br/j/ea/a/vcssZHNFLMWJCsJWXjTSTbQ/

 

Meio ambiente: preservação, desafios e soluções. (n.d.)  Agosto 15, 2023, de www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/meio-ambiente/

 

Saúde Ambiental para Redução dos Riscos à Saúde Humana. (n.d.)  Agosto 12, 2023, de www.funasa.gov.br

 

Desigualdades sociais, saúde e bem-estar: oportunidades .... (n.d.)  Agosto 18, 2023, de www.scielo.br/j/csc/a/vDs6BHfQbFxZktFkkNt3Bkk/

 

Igualdade na saúde através da ação sobre os seus .... (n.d.)  Agosto 11, 2023, de www3.paho.org

 

A Saúde do Brasileiro e o Contínuo Desafio da Desigualdade. (n.d.)  Agosto 13, 2023, de www.iea.usp.br

 

Desigualdade e abusos na pandemia impulsionam .... (n.d.)  Agosto 08, 2023, de www12.senado.leg.br

Escola de Heliópolis se Torna Referência e Transforma comunidade ... (n.d.) Agosto 09, 2023, de www.redebrasilatual.com.br/educacao/escola-em-heliopolis-se-torna-referencia-e-transforma-comunidade-em-bairro-educador/  

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