Tomando P como uma proposição, de acordo com a teoria tradicional do conhecimento, sabemos que P, se, e somente se, P é uma crença verdadeira justi...

Tomando P como uma proposição, de acordo com a teoria tradicional do conhecimento, sabemos que P, se, e somente se, P é uma crença verdadeira justificada. Recorrendo aos seus estudos sobre a definição de conhecimento, considere o seguinte trecho: À primeira vista, poderíamos imaginar que o conhecimento poderia ser definido como “crença verdadeira”. Quando o que acreditamos é verdadeiro, poder-se-ia supor que atingimos um conhecimento do que acreditamos. Mas isto não estaria de acordo com o modo como a palavra é comumente usada. Tomando um exemplo muito trivial: se um homem acredita que o último nome do anterior primeiro-ministro começa com um B, acredita no que é verdadeiro, uma vez que o primeiro-ministro era Sir Henry Campbell Bannerman. Mas se acredita que o Sr. Balfour foi o anterior primeiro-ministro, acreditará mesmo assim que o último nome do primeiro-ministro começava com um B, e contudo esta crença, apesar de ser verdadeira, não seria encarada como constituindo conhecimento. RUSSELL, B. Os Problemas da Filsofia. Tradução de Desidério Murcho. Lisboa: Edições 70, pp. 107-108, 2008. De acordo com o texto e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta: Escolha uma opção: Ser uma crença verdadeira não é uma condição suficiente para uma crença ser considerada conhecimento. Russell está criticando a teoria tradicional do conhecimento nesta passagem. Ser uma crença verdadeira é uma condição suficiente, mas não necessária, para uma crença ser considerada conhecimento. Podemos ter conhecimentos verdadeiros sem ter crenças. Uma crença falsa também pode consistir em conhecimento.