A principal diferença entre o modelo de inserção de alunos com deficiência em turma comum praticado na década de 1980, denominado Integração, e o modelo de Inclusão implementado a partir da década de 1990 é a abordagem adotada. No modelo de Integração, o foco estava na adaptação do aluno com deficiência ao ambiente escolar regular. Eles eram inseridos nas turmas comuns, mas muitas vezes não recebiam os recursos e apoios necessários para garantir sua participação plena e igualitária. A ênfase estava na adaptação do aluno às normas e práticas já estabelecidas. Já no modelo de Inclusão, a abordagem é diferente. O objetivo é garantir que todos os alunos, independentemente de suas diferenças, tenham acesso a uma educação de qualidade em um ambiente inclusivo. Nesse modelo, a escola se adapta para atender às necessidades de todos os alunos, promovendo a diversidade e valorizando as diferenças individuais. São oferecidos recursos e apoios necessários para que o aluno com deficiência possa participar plenamente das atividades escolares. É importante ressaltar que a inclusão não se trata apenas de colocar o aluno com deficiência na sala de aula regular, mas sim de garantir que ele tenha acesso a uma educação de qualidade, com igualdade de oportunidades e respeito à sua individualidade.
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