A comunicação terapêutica pode apresentar diversas dificuldades, tais como: 1. Limitação do emissor ou receptor: Quando o emissor ou receptor da mensagem possui limitações físicas, cognitivas ou emocionais que dificultam a comunicação efetiva. 2. Pressuposição da compreensão da mensagem: Quando o terapeuta assume que o paciente compreende completamente o que está sendo comunicado, sem verificar se há dúvidas ou mal entendidos. 3. Ausência de linguajar comum: Quando há uma falta de entendimento mútuo devido ao uso de termos técnicos, jargões ou linguagem científica que o paciente não compreende. 4. Falta de capacidade de concentração: Quando o paciente tem dificuldade em se concentrar durante a sessão terapêutica, o que pode prejudicar a comunicação efetiva. 5. Imposição de esquema de valores: Quando o terapeuta impõe seus próprios valores, crenças ou julgamentos sobre o paciente, o que pode interferir na comunicação e no estabelecimento de uma relação terapêutica adequada. 6. Influência de mecanismos inconscientes: Quando tanto o terapeuta quanto o paciente são influenciados por mecanismos inconscientes, como projeção, transferência ou contratransferência, que podem interferir na comunicação terapêutica. Por outro lado, a comunicação não terapêutica envolve comportamentos como não saber ouvir, dar conselhos, usar jargões técnicos ou linguagem científica, tranquilizar, julgar comportamentos, induzir respostas, manter-se na defensiva e mudar de assunto subitamente. Esses comportamentos podem prejudicar a relação terapêutica e a efetividade do processo de comunicação. É importante que terapeutas estejam atentos a essas dificuldades e comportamentos não terapêuticos, buscando desenvolver habilidades de comunicação efetiva e empática para promover um ambiente terapêutico seguro e acolhedor.
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