Platão escreveu, há muitos séculos atrás, o mito da caverna, que resumimos a seguir:
Havia algumas pessoas acorrentadas em uma caverna, nunca tinh...
Platão escreveu, há muitos séculos atrás, o mito da caverna, que resumimos a seguir:
Havia algumas pessoas acorrentadas em uma caverna, nunca tinham saído dela e o que podiam ver do mundo eram apenas sombras das pessoas e animais que passavam fora, projetadas no fundo da caverna. Então, a compreensão que eles tinham do mundo era distorcida, falha, confusa. Um dos prisioneiros consegue fugir da caverna. Num primeiro momento a luz e as cores o ofuscam e ele pensa em voltar ao conforto do que já conhecia, as sombras da caverna. Mas aos poucos consegue observar e admirar o mundo exterior à caverna. Lembrando dos amigos que ficaram presos ele volta à caverna e relata o que viu. Os prisioneiros não lhe dão ouvidos, consideram que ele enlouqueceu, chegam a ser violentos com ele e preferem continuar acreditando nas sombras.
Recentemente um chargista representou o mito da caverna na imagem a seguir:
Fonte: PLATÃO. A República. 6° ed. São Paulo: Atena, 1956. p. 287-291. Analisando a imagem e relacionando-a com o mito da caverna, podemos concluir que:
I. As redes sociais contribuem para que as pessoas “saíam da caverna”, pois fornecem importantes informações de maneira acessível e gratuita. II. A humanidade avançou muito em termos de conhecimento, mas mesmo assim permanecem formas de compreender o mundo confusas e distorcidas, não racionais. III. O desenvolvimento científico-tecnológico se transformou numa nova caverna, pois estamos todos sujeitos a receber apenas informações parciais sobre a realidade. IV. As redes sociais podem agir como as cavernas da atualidade, pois ao permitirem a propagação de mensagens sem a necessária comprovação tendem manter as pessoas numa realidade falsa.
É correto o que se afirma em:
A II e IV, apenas. B I e II, apenas. C I e III, apenas. D I, apenas.
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