A Semiótica é um campo de estudo que abrange não apenas as expressões verbais, mas também outras linguagens, como imagens e elementos da natureza, incluindo sinais matemáticos. O cientista estadunidense Charles S. Peirce foi o primeiro autor a utilizar o termo Semiótica e propôs um modelo de análise baseado em três categorias universais: primeiridade, secundidade e terceiridade. A primeiridade corresponde às impressões puras e imediatas da realidade, a secundidade refere-se aos processos de reflexão e análise das sensações, e a terceiridade está associada ao processo de produção de significado a partir do pensamento. A Semiótica soviética surgiu na década de 1910 e se desenvolveu de forma sistemática, incluindo a produção cultural como objeto de estudo. No Brasil, os estudos semióticos começaram na década de 1960, influenciados pelo professor Décio Pignatari, que propôs uma teoria Semiótica peirceana voltada para o Design, a Arquitetura e a Comunicação. A Semiótica americana, com Charles Peirce como seu maior expoente, busca estudar o aspecto relacional dos signos e os significados produzidos a partir das interações. Peirce propôs o conceito de relação sígnica, que envolve o signo propriamente dito, o objeto representado por ele e o interpretante, que é a imagem mental à qual o interlocutor recorre para atribuir sentido. Além disso, a Semiótica americana adota uma abordagem dinâmica e contextualizada, observando os signos em seus usos práticos no cotidiano.
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