O vírus Epstein-Barr é conhecido como o causador da mononucleose infecciosa, também conhecida como "doença do beijo". Isso ocorre porque a transmissão do vírus geralmente ocorre por meio do contato direto com a saliva de uma pessoa infectada, como beijos, compartilhamento de utensílios pessoais, como copos e talheres, ou contato próximo com gotículas respiratórias. Após a infecção, o vírus Epstein-Barr se multiplica nas células da garganta e das glândulas salivares, causando sintomas como febre, dor de garganta, fadiga, gânglios linfáticos inchados e aumento do baço. Esses sintomas são característicos da mononucleose infecciosa. É importante ressaltar que nem todas as pessoas infectadas pelo vírus Epstein-Barr desenvolvem sintomas de mononucleose. Em algumas pessoas, a infecção pode ser assintomática ou apresentar apenas sintomas leves. No entanto, a transmissão do vírus ainda pode ocorrer mesmo sem sintomas aparentes. Além da mononucleose, o vírus Epstein-Barr está relacionado a outros cânceres, como o carcinoma de nasofaringe, o linfoma de Burkitt e a doença de Hodgkin. Também pode causar doenças em pessoas imunossuprimidas, como leucoplasia pilosa oral, pneumonite intersticial linfoide e desordens linfoproliferativas. É importante destacar que o diagnóstico da mononucleose infecciosa é feito por meio de exames laboratoriais, como o teste de anticorpos específicos para o vírus Epstein-Barr. O tratamento geralmente envolve repouso, hidratação adequada e alívio dos sintomas, como analgésicos e anti-inflamatórios, conforme orientação médica.
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Microbiologia
•UNINASSAU CAMPINA GRANDE
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