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Leia o texto a seguir:

Emília Ferreiro trouxe uma grande contribuição aos estudos sobre a alfabetização no Brasil, desde que suas publicações começaram a ser traduzidas e lançadas no Brasil.
Muitas décadas passadas a sua influência permanece o que explica que seja inquirida a falar sobre a alfabetização e sobre o 1.º livro publicado no Brasil.
Indagada sobre as alterações nas concepções de alfabetização, depois de muitos anos da publicação do seu livro Psicogênese da Língua Escrita, respondeu:
“Mudou a concepção social do alfabetizado. O que se requer de uma pessoa alfabetizada hoje em dia é bem diferente do que em meados do século 20. Não é mais suficiente saber assinar o nome e conseguir ler instruções simples, como era na época da Segunda Guerra Mundial. Do ponto de vista dos usos sociais da escrita no mundo contemporâneo, temos uma complexidade cada vez maior. As circunstâncias de uso de leitura se tornaram muito frequentes e variadas. O que não mudou é o tipo de esforço cognitivo exigido por esse sistema de marcas que a sociedade apresenta em espaços muito variados e a instituição escolar é obrigada a transmitir. O problema da relação entre essas marcas escritas e a língua oral continua sendo um mistério total nos primeiros momentos da alfabetização.
A) Ana Teberosky, questionando métodos tradicionais da alfabetização.
B) Paulo Freire, apresentando resultados de pesquisas sobre o ato de ler.
C) Magda Soares, a partir de pesquisas realizadas em Minas Gerais.
D) Fernando Becker, tratando da criação do conceito de construtivismo.